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Feijão: Vale do Araguaia domina o mercado

Coube às lideranças ligadas ao setor feijoeiro no estado do Mato Grosso pressionar sem trégua o governo do estado para que houvesse um avanço duplo, diminuindo o ICMS do Feijão de 12% para 5%, o que fará com que diminua muito a sonegação, que é alta no estado, e também criando o fundo para desenvolvimento do Feijão, Pulses e Colheitas Especiais, destinando 0,35% que seria do caixa do estado. Abre o precedente para que as lideranças de outros estados aproveitem e busquem algo na mesma direção.

O Mato Grosso deverá ter recursos agora para investir na pesquisa, no marketing e em tantas outras necessidades que o setor tem. O resultado, se bem administrado o fundo, será uma grande evolução deste setor. Certamente reverberará para fora do estado, não somente na promoção do Feijão de modo geral, Brasil afora, mas também com a possiblidade que a iniciativa desencadeie a formação de fundos com o mesmo objetivo em outros estados.

Feijão-carioca – Com o início da colheita no vale do Araguaia, o mercado passa a ter uma fonte com qualidade de volume. Mais de 100 mil sacas foram vendidas durante a semana, sendo 60% para interior de São Paulo, 15% para Goiás e o restante para o Nordeste. E, no momento que o Feijão de qualidade tem uma única região com o maior volume de colheita, dá para perceber que o volume de Feijão consumido segue firme e forte.

As cultivares são Gol e Dama, desenvolvidas pelo Dr. José Roberto de Menezes, da Agropecuária Terra Alta. Os preços praticados oscilaram em razão do tamanho de grão entre R$ 80/90, todos nota 9 acima.

Feijão-preto – Os lotes ofertados deste Feijão têm sido suficiente para atender à demanda do momento e mantêm os valores entre R$ 125/135 no Sul. Em alguns negócios pontuais, em Minas Gerais, foram reportados negócios por até R$ 140.

IBRAFE

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