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Ministério suspende exportação de carnes de cinco frigoríficos para os EUA

Medida foi adotada de forma preventiva depois que os Estados Unidos encontraram problemas em decorrência de uma reação à vacina de febre aftosa.

Ministério da Agricultura confirmou nesta quarta-feira (21) que suspendeu preventivamente a exportação de carnes brasileiras de cinco frigoríficos para Estados Unidos. A suspensão ocorreu depois que a inspeção sanitária norte-americana encontrou problemas nas carnes em decorrência de uma reação à vacina contra febre aftosa.

Segundo o ministério, a suspensão está valendo desde o dia 16 de junho e é por tempo indeterminado “até a adoção de medidas corretivas” sejam tomadas. O ministério informou também que trabalha para que não haja recusa das mercadorias que já foram embarcadas, já que o problema encontrado não oferece risco à saúde pública.

Os frigoríficos afetados são três da Marfrig em São Gabriel (RS), Promissão (SP) e Paranatinga (MT) – SIFs 847, 2543 e 2500 – , um da JBS em Campo Grande (MS) – SIF 4400 – e um da Minerva, em Palmeiras de Goiás (GO) – SIF 431.

Posicionamento dos frigoríficos

Em nota, a JBS informou que “já encaminhou os esclarecimentos solicitados via ABIEC (Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes) e ressalta que não foram encontrados problemas relativos às instalações da planta ou de qualidade do produto”.

A Marfrig informou que “já está tomando todas as providências necessárias para atender as exigências do mercado americano nos seus processos produtivos e está atendendo a todas as etapas existentes estabelecidas pelo Ministério da Agricultura de forma técnica e imediata, visando o retorno dessas plantas para exportação para este mercado”.

A Minerva Foods afirmou que a produção de carne para os Estados Unidos segue em ritmo normal. Segundo a empresa, o volume produzido pela planta suspensa “foi realocado para outras unidades”. “A companhia, que segue os mais rígidos padrões de qualidade e segurança alimentar em todos os países onde atua, informa ainda que intensificou os controles para retomar a operação desta planta para os EUA o mais rápido possível”.

Laís Lis

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