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O QUE QUEREMOS NÓS?!

A realidade em que o homem está situado pode ser considerada como aquela em que de violência em violência a humanidade se consome, se entorpece e queda sem que o homem, mesmo tendo olhos para ver e cérebro para pensar e refletir, tão embotado que está pela presença da violência em todas as partes do mundo não consegue enxergar toda a graça que a Natureza oferece como os lagos, rios, mares, oceanos, as florestas, (o que nos resta), as matas onde os animais das mais diferentes espécies nos ajudam a sobreviver, assim como a nossa flora, onde o verde, o azul, o amarelo, no vermelho, o branco, o cinza, o lilás, o preto, enfim, todas as cores presentes no universo se juntam nas florestas e nas matas sem que os homens elejam toda essa magistral riqueza como sua fonte inesgotável de energia, de vida.

Para o homem hodierno, é como se não houvesse sinfonia de pardais nem que o sabiá canta e nos encanta, assim como não se regem crianças e jovens em orquestras sinfônicas (há mínimas exceções) permitindo-nos a audição do Trenzinho Caipira, de Villa Lobos ou uma Sonata de Bach ou Beethoven, ou ainda Chopin, Jobim e tantos outros homens que nos legaram o que há de belo na música.

Hoje, o som que se ouve nas cidades, também no campo, é o dos tiros, não os festivos em homenagem ao nascer do dia, mas aqueles saídos de armas de fogo, ceifando vidas que nada valem, na concepção de muitos, e na sequência deixando o réquiem para cada família.

É triste o tempo da morte. Não o tempo de morte natural. É triste o tempo da morte (ainda mais) como a que acontece atualmente, como falta absoluta de humanismo, de ver o outro como um ser.

O homem engolindo-se como demônio de si mesmo a exercitar o seu lado mais macabro, a penetrar o seu breu espiritual.

É triste o tempo da morte em que crianças, jovens, adultos, idosos são espancados, violentados e depois descartados como resto de comida azeda, deixando em corpos em fogo ardente, o cheiro de carne humana infestando o ar que se acanha e para, deixando o pior mormaço: o do cheiro cruel provocado pela morte praticada pela insanidade humana.

Será que estamos numa sociedade do Terceiro Milênio ou estamos no meio do resto do que sobrou do resto do homem?

É triste o tempo da morte… enquanto o homem esquece de que dentro de si poderia morar um anjo!…

Fonte: Cezar Ubaldo

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