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Beto Brant será o cineasta homenageado do 12º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo

Como inúmeros diretores que iniciaram a carreira na década de 1980, o paulista Beto Brant começou dirigindo videoclipes, comandando principalmente os da banda Titãs. A transição para o cinema foi lenta. Fez curtas-metragens até conseguir reunir recursos suficientes para rodar seu primeiro longa, Os Matadores.

Lançado em 1997, o filme, que narra a história de assassinos de aluguel na fronteira Brasil-Paraguai, foi muito bem recebido e rendeu diversos prêmios, como o de Melhor Direção em Gramado. De lá para cá, o diretor continuou acumulando sucessos e é justamente essa trajetória que será homenageada no 12º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo.

Contando com oito longas e alguns de seus curtas, o Festival trará em sua retrospectiva dedicada ao cineasta dois projetos inéditos: Ilú Obá De Min – Homenagem a Elza Soares, a Pérola Negra, documentário que acompanha o bloco Ilú Obá De Min, formado para homenagear a cantora Elza Soares; e Zócalo, produzido por Brant, obra de não-ficção que retrata o Dia dos Mortos na Praça da Constituição no centro da Cidade do México.

Além desta mostra, o Festival também exibirá 90 títulos diferentes que representam 18 países da América Latina.

A edição 2017 do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo acontece entre os dias 26 de julho e 2 de agosto em São Paulo e em Campinas. Beto Brant também é responsável pela direção de filmes como O Invasor (baseado na obra homônima de Marçal Aquino), Crime Delicado, Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios e o recente Pitanga, documentário codirigido por Camila Pitanga sobre seu pai, Antônio Pitanga.

 

Renato Furtado

 

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