Cineasta neozelandês Peter Jackson, da trilogia “Senhor dos Anéis”, transformou imagens do conflito em documentário 3D que chega aos cinemas britânicos neste mês.
Acervos da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) guardados no Museu Imperial da Guerra, em Londres, ganharam cor e som graças ao trabalho do premiado cineasta neozelandês Peter Jackson, da trilogia “Senhor dos Anéis”, e vencedor do Oscar em 2004. Assista ao vídeo.
“Fiz por amor”, conta o cineasta, que não cobrou para dirigir o documentário. “Meu avô esteve na guerra. É um tema que sempre me interessou”.
Jackson usou uma tecnologia considerada inovadora, com remasterização e conversão dos arquivos originais de filmagens da guerra ao formato 3D.
“Nossa filosofia por trás de tudo isso era tentar apresentar uma imagem da guerra. Que fosse como a que os soldados viveram. Eles certamente viveram a guerra em cores – não foi em preto e branco”, explica o cineasta.
Além de contar com entrevistas de veteranos de guerra, o cineasta recorreu a especialistas em leitura labial para decifrar os diálogos dos soldados.
“Contamos com atores para fazer as vozes e tentar dar vida ao filme”, contou o diretor.
O documentário “They shall not grow old”, ainda sem título em português, estreia no Festival de Cinema de Londres neste mês e vai ser exibido em vários cinemas do Reino Unido, em 2D e 3D.
BBC