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Ivete Sangalo dominou público no Rock in Rio

Ivete Sangalo fez o primeiro show do Palco Mundo nesta sexta-feira (15) (Foto: Alexandre Durão/G1)

Pouco antes do show de Ivete Sangalo, o primeiro do palco Mundo do Rock in Rio 2017, o público puxou um trechinho melancólico de “Bad romance”, de Lady Gaga. A americana cancelou de última hora a apresentação que faria nesta sexta (15).

Quando Ivete entrou no palco, o plateia foi ao extremo oposto. A baiana, ícone do axé, provocou histeria como uma estrela do rock. Mais tarde, ela própria cantaria um trecho de “Bad romance”, em uma homenagem a Gaga.

Ivete já se apresentou duas vezes no Rock in Rio no Brasil e sabe bem como dominar o público. Seu show teve uma sequência de super hits – “Sorte grande”, “Festa”, “Pequena Eva” e a recente “À vontade-, combinados a momentos em que a cantora vira uma espécie de humorista de stand up comedy.

Em um deles, imitou o “suingue” dos baianos em atividades rotineiras, como ir ao supermercado ou atender o telefone. Em outros, brincou com sua segunda gravidez, que anunciou nesta semana.

O assunto era o preferido do público, e a ele Ivete deu de presente a revelação de que espera duas meninas: “Se não bastasse uma mulher [em casa], agora vão ser três”.

A cantora fez piada com o tamanho dos seios (“não estão cabendo em lugar nenhum, só na mão do papai”) e contou que pediu à figurinista para “brilhar tanto por fora quanto por dentro”.

Ela começou o show com um vestido largo, estampado com o nome de Marcelo, seu primeiro filho. Depois, apareceu com um macacão justo, já deixando à mostra a pequena barriguinha.

Beyoncé brasileira

Todo a devoção do público em torno de Ivete e sua vida pessoal faz mesmo lembrar o amor dos fãs por Beyoncé. A diva pop americana também deu à luz gêmeos neste ano e, por causa disso, a baiana acabou ganhando nas redes sociais o título de Beyoncé brasileira.

Não é só a gravidez que aproxima as duas. Como Beyoncé, Ivete sempre mostra ser versátil. No Rock in Rio, saiu da zona de conforto do axé ao arriscar passos de funk – fez até um quadradinho – e cantar “Pro dia nascer feliz”, de Cazuza.

Nessa hora, surgiram bandeiras pela proteção da Amazônia e contra a homofobia, racismo e desigualdade. Manifestações políticas são raras em apresentações da cantora.

Outra surpresa foi o quase dueto com Gisele Bündchen em “Imagine”, de John Lennon. A modelo, que apareceu para abrir o palco Mundo com o discurso pela mudança do planeta, só deu alguns gritinhos durante a música. Foi o suficiente para ativar a empolgação do público para a apresentação que viria a seguir.

 Carol Prado

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