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Como o aquecimento global aumenta a probabilidade de uma guerra nuclear

Guerra nuclear

O presidente Donald Trump pode não aceitar a realidade científica das mudanças climáticas, mas os principais líderes militares dos EUA reconhecem que a ruptura climática já está em andamento e planejam medidas extraordinárias para impedir que o quadro se transforme em uma guerra nuclear. Um cenário particularmente preocupante seria se a extrema seca e as chuvas de monções devastassem a agricultura e desencadeassem o caos social no Paquistão, possibilitando a islâmicos radicais, alinhados a elementos das forças armadas, tomar algumas das 150 armas nucleares do país.

Para evitar essa hipótese com potencial cataclísmico, o Comando Conjunto de Operações Especiais dos EUA realizou exercícios para se infiltrar no Paquistão e localizar as munições nucleares do país. A maior parte do equipamento necessário para esses ataques já está em posição nas bases americanas na região, de acordo com um relatório de 2011 da organização Nuclear Threat Initiative.

“É seguro concluir que o planejamento para o pior cenário referente às armas nucleares do Paquistão já foi realizado pelo governo dos EUA”, disse em 2011 Roger Cressey, ex-vice-diretor de contraterrorismo nos governos de Bill Clinton e George W. Bush.

Tal ataque da parte dos Estados Unidos seria um ato de guerra e implicaria enormes riscos de escalada, especialmente porque as forças armadas paquistanesas – a instituição mais poderosa do país – veem o arsenal nuclear do país como seu bem mais precioso e resistiriam ferozmente a qualquer tentativa dos EUA de desativá-lo.

“Estes bens são o orgulho do Paquistão, e são guardados por um corpo de 18 mil soldados”, disse o ex-presidente paquistanês Pervez Musharraf à NBC News em 2011. Os militares paquistaneses “não são um exército que não sabe lutar. Trata-se de um exército que travou três guerras. Por favor, entendam isso”.

Uma possível incursão militar dos EUA num Paquistão com um arsenal nuclear é apenas um exemplo de um aspecto crucial, mas pouco discutido, da política internacional no início do século XXI: como a aceleração das mudanças climáticas e o planejamento da guerra nuclear podem se transformar em uma ameaça à sobrevivência humana difícil de desarmar.

Hoje, as interseções entre mudança climática e guerra nuclear podem não parecer óbvias. Mas forças poderosas estão elevando as duas ameaças a seus limites mais potencialmente destrutivos.

No caso das mudanças climáticas, a emissão desenfreada de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa está elevando as temperaturas globais a níveis incontestavelmente perigosos. Apesar da crescente fatia mundial de energia eólica e solar para geração de energia, a demanda global por petróleo e gás natural continua a aumentar e as emissões de carbono devem permanecer em uma trajetória ascendente no futuro próximo.

É altamente improvável, então, que o aumento da temperatura média global possa ser limitado a 1,5°C, o ambicioso objetivo adotado pelos governos do mundo sob o Acordo de Paris em 2015, ou mesmo a 2°C, o objetivo real. Se limiar for ultrapassado, concordam os cientistas, será quase impossível evitar resultados catastróficos, como o colapso das camadas de gelo da Groenlândia e da Antártica e um decorrente aumento do nível do mar de seis pés ou mais.

O aumento da temperatura mundial e do nível do mar diminuirá a oferta de comida e água em muitas áreas carentes de recursos, aumentando o risco de fome generalizada, caos social e deslocamento humano. A produção global de milho, por exemplo, deve cair até 14% em um mundo 2°C mais quente, de acordo com pesquisa citada em um relatório especial de 2018 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU.

A escassez de alimentos e as quedas nas colheitas correm o risco de levar centenas de milhões de pessoas para cidades superlotadas, onde deve aumentar a probabilidade de pandemias, conflitos étnicos e danos causados por tempestades severas. Tudo isso imporá uma imensa pressão às instituições humanas. Alguns estados podem entrar em colapso ou se desmembrar em regiões de controle tribal – todos brigando entre si por fontes de água e outros recursos vitais.

Um ímpeto semelhante está evidente hoje na corrida nuclear emergente, com as três principais potências – China, Rússia e EUA – correndo para utilizar uma série de novas munições. Esse perigoso processo começou há uma década, quando líderes russos e chineses buscaram melhorias em seus arsenais nucleares e o presidente Barack Obama, a fim de garantir a aprovação no Senado do Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START) de 2010, concordou em financiar inicialmente a modernização dos três pilares da tríade estratégica dos EUA, que inclui submarinos, mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) e bombardeiros.

(O novo START, que determinou reduções significativas nos arsenais dos EUA e da Rússia, expirará em fevereiro de 2021, a menos que seja renovado pelos dois países.) Embora Obama tenha iniciado a modernização da tríade nuclear, o governo Trump buscou fundos para prosseguir com sua produção em larga escala, com um aporte inicial estimado em 500 bilhões de dólares ao longo de dez anos.

Mesmo durante o programa inicial de modernização da era Obama, os líderes russos e chineses ficaram suficientemente alarmados para acelerar suas próprias aquisições nucleares. Os dois países já estavam em processo de modernização de seus estoques – a Rússia para substituir os sistemas do tempo da Guerra Fria, pouco confiáveis devido ao tempo e a China para aprimorar seu arsenal relativamente pequeno.

A decisão de Trump de adquirir um conjunto totalmente novo de ICBMs, submarinos com armas nucleares e bombardeiros deu mais impulso a esses esforços. E com as três principais potências modernizando seus arsenais, os outros estados com armas nucleares – liderados por Índia, Paquistão e Coreia do Norte – também passaram a expandir seus estoques de armamentos.

Além disso, com a recente decisão de Trump de abandonar o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF), todas as principais potências estão desenvolvendo sistemas de mísseis para uma guerra nuclear regional que pudesse vir a eclodir na Europa, no sul da Ásia ou no Pacífico ocidental.

Se tudo mais permanecer como está, o aumento da temperatura aumentará a probabilidade de uma guerra nuclear, em grande parte porque as mudanças climáticas aumentarão o risco de estresse social, de decadência dos estados-nação e de violência armada de forma geral, como explico em meu novo livro, All Hell Breaking Loose. À medida que a oferta de comida e água diminuem e os governos sofrem pressão cada vez maior para atender às necessidades vitais de suas populações, as disputas por recursos críticos provavelmente se tornarão mais acirradas e violentas, não importando se as partes envolvidas têm ou não armas nucleares.

Esse perigo é agravado pela possibilidade de várias potências nucleares – principalmente Índia, Paquistão e China – terem sua unidade nacional esfacelada como resultado das mudanças climáticas e das potenciais batalhas por fontes de água.

Juntos, esses três países devem atingir, segundo a Divisão de População da ONU, uma população de aproximadamente 3,4 bilhões de pessoas em 2050, ou 34% da população mundial. Eles possuem, no entanto, uma parcela muito menor das fontes de água doce do mundo, e as mudanças climáticas ainda tendem a reduzir esta oferta de água.

Prevê-se também que as temperaturas mais elevadas afetem a produção agrícola nesses países, aumentando o desespero dos agricultores e, muito provavelmente, desdobrando-se em conflitos étnicos e deslocamento populacional.

Nessas circunstâncias, turbulências internas decorrentes do clima aumentariam o risco de uma guerra nuclear de duas maneiras: permitindo a captura de armas nucleares por militares desonestos das forças armadas e seu possível uso contra quem for considerado inimigo e incitando guerras entre esses estados pelo acesso à água e a outros recursos críticos.

O risco das mudanças climáticas para o Paquistão parece particularmente agudo. Grande parte da população ainda está ligada à agricultura, e grande parte da terra mais fértil – assim como o acesso à água – é controlada por proprietários ricos (que também dominam a política nacional). A escassez e a má gestão da água são um desafio permanente, e as mudanças climáticas só devem piorar o problema.

Climate and Social Stress: Implications for Security Analysis (Estresse climático e social: implicações para uma análise de segurança), relatório de 2013 do Conselho Nacional de Pesquisa para a comunidade de inteligência dos EUA, destaca o perigo de caos e conflito naquele país à medida que o aquecimento global avançar.

De acordo com o relatório, o Paquistão deve sofrer de escassez de água durante a estação seca e passar por fortes inundações durante as monções – o que devastaria sua agricultura e ampliaria a pobreza e o descontentamento social que já afetam grande parte do país.

“O caso do Paquistão”, diz o relatório, “ilustra como um sistema ambiental sob forte pressão, do qual depende uma sociedade tensionada, pode ser fonte de instabilidade política e como esta pode se intensificar quando os eventos climáticos pressionarem ainda mais o sistema”.

Assim, à medida que as temperaturas globais aumentarem e a agricultura declinar, o Paquistão pode se desintegrar em diferentes grupos étnicos, de classe e religiosos, justamente o cenário que pode desencadear o tipo de intervenção prevista pelo Comando Conjunto de Operações Especiais dos EUA.

Supondo que o Paquistão permaneça intacto, outro grande perigo decorrente do aumento da temperatura mundial é um conflito entre o país e a Índia ou entre a China e a Índia pelo acesso a sistemas fluviais compartilhados. Independentemente de suas diferenças, o Paquistão e o oeste da Índia são obrigados pela geografia a compartilhar um único sistema fluvial, o Indo, para atender grande parte de suas necessidades em água.

Da mesma forma, o oeste da China e o leste da Índia também compartilham um rio, o Bramaputra, vital para suprir suas necessidades de água. O Indo e o Bramaputra obtêm grande parte de seu fluxo em períodos de forte precipitação; também dependem da água que derrete das geleiras do Himalaia, que correm o risco de derreter permanentemente com o aumento da temperatura.

Segundo o IPCC, as geleiras do Himalaia poderiam perder até 29% de sua massa total até 2035 e 78% até 2100. O resultado seriam inundações periódicas à medida que o gelo derrete e longos períodos de fluxo insignificante, com consequências calamitosas para a agricultura a jusante. A fome e o caos potenciais assustariam todos os governos envolvidos e uma eventual disputa por água representaria grande risco de escalada.

Como no Paquistão, o acesso à água sempre desempenhou papel fundamental na vida socioeconômica da China e da Índia, dois países altamente dependentes de alguns dos principais sistemas fluviais para consumo urbano e agrícola. Chuvas excessivas podem levar a inundações catastróficas, e a seca prolongada muitas vezes levou à fome.

Nesse cenário, a gestão da água sempre foi uma responsabilidade primordial do governo – e o fracasso em cumprir tal função já resultou em revolta social. A mudança climática deve aumentar esse perigo, causando escassez prolongada de água, intercalada por fortes inundações. Isso levou os líderes dos dois países a construir mais barragens em todos os principais rios.

A Índia, potência a montante de vários afluentes do Indo, e a China, potência a montante do Bramaputra, consideraram represar esses rios e desviar suas águas para uso nacional exclusivo, diminuindo assim o fluxo para os usuários a jusante.

Três dos principais afluentes do Indo, os rios Jhelum, Chenab e Ravi, correm pela Caxemira controlada pela Índia (hoje em total confinamento, com as forças do governo sufocando todas as funções públicas).

É possível que a Índia busque o controle total da Caxemira para represar estes afluentes e desviar suas águas do Paquistão – movimento que poderia facilmente desencadear uma guerra, caso ocorresse em um momento de severo estresse alimentar e hídrico e que poderia encorajar o uso de armas nucleares, dada a atitude do Paquistão em relação a elas.

A situação do Bramaputra pode ser igualmente precária. A China já instalou uma barragem no rio, a barragem de Zangmu, no Tibete, e anunciou planos para várias outras represas. Hidrólogos chineses propuseram a construção de canais ligando o Bramaputra a rios mais ao norte da China, permitindo o desvio de suas águas para áreas secas do nordeste, mais densamente povoado.

Tais planos ainda não foram concretizados, mas à medida que o aquecimento global agrava a escassez de água no norte da China, o governo chinês pode dar prosseguimento ao projeto.

“Se a China estivesse determinada a avançar com o esquema”, alertou o Conselho Nacional de Inteligência dos EUA em 2009, “isto poderia transformar a relação China-Índia: em vez de uma relação competitiva, como têm hoje, os países se tornariam adversários”.

A grave escassez de água no norte da China poderia desencadear outro movimento com implicações nucleares: uma tentativa de anexação por parte da China de áreas desabitadas e ricas em água na Sibéria russa.

Milhares de agricultores e comerciantes chineses já se estabeleceram no leste da Sibéria, e alguns observadores já se referem à possibilidade de a mudança climática levar a uma aquisição chinesa formal dessas áreas – o que quase certamente provocaria forte resistência russa com o possível uso de armas nucleares.

No Ártico, o aquecimento global está produzindo outro tipo de perigo: competição geopolítica e conflito possibilitados pelo derretimento da calota polar. Em não muito tempo, a calota de gelo do Ártico deverá desaparecer no verão e encolher visivelmente no inverno, tornando a região mais atraente para a extração de recursos.

De acordo com o US Geological Survey, estima-se que 30% do gás natural ainda não descoberto do mundo esteja acima do Círculo Polar Ártico; e acredita-se que vastas reservas de minério de ferro, urânio e metais de terras raras encontrem-se ali.

Esses recursos, junto com o apelo de rotas comerciais mais rápidas entre Europa e Ásia, induziram todas as principais potências, incluindo a China, a estabelecer ou expandir operações na região. A Rússia reabilitou várias bases árticas abandonadas após a Guerra Fria e construiu outras; os Estados Unidos fizeram o mesmo, modernizando sua instalação de radar em Thule, na Groenlândia, reocupando um campo de aviação em Keflavík, na Islândia, e estabelecendo bases no norte da Noruega.

O aumento da competição econômica e militar no Ártico tem implicações nucleares significativas, já que muitas armas estão implantadas no local e a geografia lhe confere um papel estratégico em muitos cenários nucleares.

A maioria dos submarinos portadores de mísseis da Rússia está perto de Murmansk, no Mar de Barents (uma ramificação do Oceano Ártico), e muitos de seus bombardeiros com armas nucleares também estão em bases na região, aproveitando a curta rota polar para a América do Norte.

Como contrapeso, o Pentágono posicionou submarinos porta-aviões e aviões antissubmarinos adicionais perto do Mar de Barents e aeronaves interceptoras no Alasca, seguindo-se novas medidas por Moscou.

“Não quero alimentar nenhum medo”, declarou o presidente russo Vladimir Putin em junho de 2017, “mas os especialistas sabem que os submarinos nucleares dos EUA continuam em serviço no norte da Noruega. Devemos proteger a costa [da Rússia] à altura”.

Do outro lado da equação, uma intensificação da corrida armamentista bloqueará a luta contra as mudanças climáticas, desviando os recursos necessários para uma transição energética global e envenenando as relações entre as grandes potências, impedindo esforços conjuntos para frear o aquecimento.

Com a assinatura do Acordo de Paris, parecia que as grandes potências poderiam se unir em um esforço global para reduzir as emissões de gases de efeito estufa com rapidez suficiente para evitar uma catástrofe, mas tais esperanças já desvaneceram.

Na época, Obama enfatizou que limitar o aquecimento global exigiria que os países trabalhassem juntos, em um ambiente de confiança e cooperação pacífica. Em vez de liderar a transição global para um sistema de energia pós-carbono, no entanto, as principais potências estão investindo pesadamente no aprimoramento de suas capacidades militares e adotando comportamentos conflituosos.

Desde o ano fiscal de 2016, o orçamento anual do Departamento de Defesa dos EUA vem aumentando, passando de 580 bilhões de dólares naquele ano para 738 bilhões de dólares no ano fiscal de 2020. Se somados os aumentos para cada ano fiscal desde 2016, os Estados Unidos terão gasto 380 bilhões de dólares adicionais em programas militares até o fim deste ano fiscal – mais do que suficiente para iniciar a transição para uma economia livre de carbono.

Se o orçamento do Pentágono subir, como planejado, para 747 bilhões de dólares no ano fiscal de 2024, 989 bilhões de dólares em gastos adicionais terão sido dedicados a operações e compras militares durante o período, sobrando pouco dinheiro para um Green New Deal ou qualquer outro esquema para a descarbonização da economia.

Enquanto isso, os líderes de Washington, Pequim e Moscou cada vez mais se veem como adversários implacáveis e perigosos. “Enquanto a China e a Rússia buscam expandir sua influência global”, afirmou o então diretor da Inteligência Nacional Dan Coats ao Congresso, em um relatório de janeiro de 2019, “eles corroem as normas de segurança estabelecidas e aumentam o risco de conflitos regionais”. Autoridades chinesas e russas têm feito declarações semelhantes sobre os Estados Unidos.

Potências secundárias como Índia, Paquistão e Turquia também assumem posturas cada vez mais militaristas, facilitando a propagação potencial de armas nucleares e exacerbando as tensões regionais. Nesse ambiente, é quase impossível imaginar futuras negociações climáticas em que as grandes potências concordem com medidas concretas para uma transição rápida para uma economia de energia limpa.

Em um mundo sempre pronto para uma guerra nuclear, que enfrenta o declínio do estado devido à perturbação climática, as duas ameaças se misturam e se intensificam entre si.

As tensões e disputas por recursos decorrentes da mudança do clima aumentariam o nível de discórdia global e o risco de escalada nuclear; a corrida armamentista nuclear envenenaria as relações entre os estados e impossibilitaria uma transição energética global.

Mas esse resultado não é inevitável. Surgem movimentos de massa pelo fechamento de usinas de carvão, pela suspensão do fracking, pelo bloqueio da construção de infraestrutura de combustíveis fósseis e pelo desinvestimento em empresas de combustíveis fósseis.

A ativista climática sueca Greta Thunberg, com sua campanha School Strike 4 Climate, inspirou milhões de jovens em todo o mundo a se engajar no ativismo climático.

Quanto à corrida nuclear, grupos como Global Zero e Back From the Brink fazem campanha por uma política global de dissuasão junto aos estados armados; no Congresso americano, democratas progressistas lutaram para negar fundos para a aquisição de novos mísseis que violariam os termos do Tratado INF.

O que é essencial e ainda nos falta é o reconhecimento de que os ativismos climático e pela paz devem estar vinculados para que os perigos do aquecimento global e da guerra nuclear sejam superados.

É preciso entender que será muito difícil retardar o aquecimento global, a menos que a corrida nuclear também seja freada – e que, da mesma forma, haverá grande risco de guerra nuclear enquanto os estados que possuem armas nucleares estiverem sob a ameaça de perturbações climáticas.

Somente unindo esforços em direção a uma sanidade climática e nuclear, em uma campanha conjunta pela sobrevivência humana, será possível derrotar essas forças destrutivas.

Michael T. Klare, especialista em defesa do The Nation, é professor emérito de estudos de paz e segurança mundial no Hampshire College e pesquisador sênior da Arms Control Association em Washington, DC. É autor de All Hell Breaking Loose: The Pentagon’s Perspective on Climate Change.

Tradução de Clarisse Meireles

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