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Uma professora foi morta a tiros após ser chamada em janela de sua casa na Bahia

Vítima chegou na janela do quarto para tender chamado de um homem e foi baleada na cabeça — Foto: Itana Alencar/ G1

Uma professora de 37 anos foi morta a tiros, na janela de casa, em Salvador, após ser chamada por um homem.

O crime ocorreu na noite de terça-feira (5), no bairro de Vila Canária, em Salvador, e é investigado pela Polícia Civil.

O suspeito fugiu logo após os disparos.

Identificada como Priscila Rebeca Oliveira de Souza, a vítima foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de São Marcos, de onde foi transferida para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu aos ferimentos.

Priscila estava no quarto em que dormia com a filha, de 2 meses, quando apareceu na janela do cômodo e foi surpreendida pelo tiro.

Ela foi atingida na cabeça.

A vítima trabalhava em uma escola que fica no térreo do mesmo imóvel onde morava.

Os irmãos e a mãe de Priscila também moram no local.

Um dos irmãos de Priscila, que estava em outra parte do imóvel, ouviu o barulho do tiro e foi socorrer a vítima.

“Eu estava lá em cima, não presenciei totalmente. Ouvi o barulho e vim correndo pra dar socorro.

O que minha irmã conta é que esse homem chegou no portão e disse que queria falar com Priscila para fazer a matrícula do filho dele.

Priscila foi atender [na janela] e, quando deu as costas, ele atirou nela”, disse Pablo Oliveira.

Os familiares contaram que Priscila tinha lutava na Justiça para o pai da filha dela reconheça a paternidade da criança. Uma audiência sobre o caso estava marcada para a quinta-feira (7).

“A gente acha que foi a mando do ex-companheiro dela. Esse homem [o suspeito de ter matado] já esteve aqui umas duas vezes, então a gente acha que foi premeditado.

Priscila tem uma filha de dois meses com o ex, mas ele não queria reconhecer a paternidade.

A audiência seria amanhã, mas agora minha irmã está morta”, disse o irmão da vítima.

A família de Priscila conta que a vítima não tinha inimigos.

“Era uma pessoa boa. Agora a gente fica assim. Além da bebê, ela tem uma menina de 10 anos. As duas vão ficar com a gente”, afirmou Pablo.

Uma equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT) esteve no local do crime e fez perícia, na manhã desta quarta.

A família da vítima também vai ser ouvida pela polícia.

Não há informações de quando e onde Priscila será enterrada.

As aulas da escola em que a vítima ensinava começariam nesta quarta, mas atividades foram suspensas por conta da morte de Priscila.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

G1

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