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Metodologia política de José Ronaldo para desconstrução de Zé Neto/por Carlos Lima

Zé Neto e Zé Ronaldo

É incrível essa realidade na política feirense.

A oposição feita ao deputado federal Zé Neto (PT) em Feira de Santana pelo grupo político comandado pelo ex-prefeito, José Ronaldo de Carvalho, tem se materializado de forma metódica em uma construída instabilidade comportamental e emocional, do que na sua real capacidade de liderar e administrar o município.

O temor existente no êxito administrativo do deputado tem sido adotado por Ronaldo como o fator principal para a desconstrução da confiança política dos eleitores feirenses em consagrar, nas urnas, o nome do deputado como gestor.

Essa ação da oposição ronaldista anda livre e perversamente difamando a imagem do deputado.

O grupo de marqueteiros de Zé Neto  não encontrou respostas para neutralizar ou reduzir esse esquema, considerado covarde, para um enfrentamento político.

Até mesmo no interior do PT, as respostas não são satisfatórias.

As dúvidas, as prováveis, ou até mesmo divergências, são publicizadas antes mesmo de qualquer tentativa de esclarecimento ou entendimento entre as partes consideradas litigantes.

Nessas situações o PT fornece argumentos para os adversários conceituarem negativamente a militância e capacidade política petista, reforçando a metodologia destrutiva por eles adotada.

A resposta vem com o aumento da rejeição, perda de confiança política/administrativa e consequentemente na fragmentação partidária, tolhendo-a de sua credibilidade e crescimento eleitoral.

Os erros são identificados e identificáveis, mas as soluções são rejeitadas diante dos projetos pessoais, que valem mais do que o conjunto da obra.

Recentemente ouvi e li uma declaração do vereador Alberto Nery (PT).

“Particularmente eu não acredito que o companheiro Zé Neto esteja fazendo isso, (apoiando dois candidatos a vereador) porque se tiver, retiro minha candidatura do apoio a ele e vai andar só”, disparou Nery.

As declarações ocorreram antes mesmo de ele conversar com o deputado. Será que a formulação dessa possibilidade não foi construída com a intenção de provocar uma cizânia política?

As dúvidas foram levantadas e diante das vaidades e dos interesses individuais, os ressentimentos foram aguçados.

O PT feirense cria um projeto de unidade nas esquerdas ou não chegará ao Paço Municipal.

Lula soube fazer para chegar ao poder, se aliou a uma fração da direita representada pelo vice, José Alencar, da Igreja Universal do Reino de Deus,  IURD. Isso é outro caso, citado apenas como ilustração.

Na verdade, uma parte considerável dos militantes do partido não apreendeu a discutir nós, continua prevalecendo, Eu.

Com tudo, é de vital importância que as mudanças políticas em Feira de Santana aconteçam mais rápido. Devendo começar pela retirada desse grupo que governa o município a mais de 20 anos.

Carlos Lima.

 

 

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