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Aposta burra e fascista dos que acreditam que os militares podem tirar o Brasil da crise/ Por Sérgio Jones

Para alguns estadistas quando os mesmos se reportam e discutem a questão do modelo democrático.

Garante não ser este modelo considerado como um dos melhores, pois nele somos obrigados a conviver e tolerar seres incompetentes e estúpidos, como nos deparamos atualmente, no Brasil.

Parafraseando alguns deles podemos argumentar ser a democracia o pior dos regimes políticos, mas, até o presente momento, não há nenhum sistema melhor que ela.

Mesmo diante de seus sucessivos erros, os brasileiros deveriam reconhecer e saber que com todos os seus defeitos, ninguém ainda encontrou uma fórmula melhor do que a democracia para que uma sociedade viva em aparente harmonia no tocante aos seus conceitos de liberdades e direitos.

Quando nos deparamos com certos segmentos da sociedade, alguns deles até mais intelectualizados, artista ou até mesmo pessoas de tendências políticas variadas defendendo o retorno dos militares, como solução para tirar o país do atoleiro em que se encontra.

É de dura aceitação, pois estamos calejados de sabermos que ao longo da história ficou provado que jamais a solução autoritária poderá produzir o bem-estar, convivência e respeito às diferenças.

E o mais patético de toda esta pantomima “ patriótica” demonstradas por estas pessoas que defendem o retorno dos militares ao poder, é que muitas delas se consideram seres iluminados e formadoras de opinião.

O que tem a história nos deixado como registros indeléveis é que as experiências de cunho fascistas resultaram em colaboração explícita ou implicitamente sob pretexto de defender os oprimidos.

A Produziram a ilusão de que as soluções totalitárias contra as arbitrariedades dos governantes das democracias é a solução para todos os males sociais.

Historicamente, todos nós sabemos em que resultou o apoio ao totalitarismos e regimes militares que chegaram ao poder não através do escrutínio popular, mas pela imposição das armas.

Já tivemos como exemplo, que não são poucos, bem recentemente os efeitos destas práticas na Alemanha Nazista, na Itália do Duce Mussolini, Franco na Espanha e entre muitos outros espalhados pelos sete continentes do planeta terra.

A definição mais precisa e exata que podemos dar é de que o modelo de política autoritária é de tendência para o exercício de forte controle autocrático ou ditatorial. Resumo da ópera, este procedimento de caráter fortemente fascista, em nada contribui para o crescimento social.

O fascismo é engrenagem do motor que atenta frontalmente a democracia, a legalidade e a dignidade humana.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

 

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