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Bolsonaro: a Besta em ascensão

A BESTA ESTÁ SOLTA

O perfil da Besta tem um nome, Jair Messias Bolsonaro. Contando com uma formação militar diplomou-se na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977, oportunidade em que fez artilharia e paraquedismo no exército brasileiro.

Elemento inexpressivo ganhou visibilidade nos idos do ano de 1986, após ter publicado na revista Veja um artigo criticando os salários militares. O que resultou em sua detenção por quinze dias, sendo posteriormente absolvido, o que demonstra a fragilidade da justiça até mesmo no interior dos quarteis militares.

Dando prosseguimento a saga da Besta, em 1988, já ocupando o posto de capitão foi conduzido à reserva para concorrer a uma vaga na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Por capricho da história, ele conseguiu se eleger vereador pelo Partido Democrata Cristão (PDC).

Em 1990, ele continua a sua marcha bizarra na política e candidata-se a deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro. Se tornando o candidato mais votado e reeleito seis vezes. Nos seus 27 anos na Câmara dos Deputados ficou conhecido pelas suas trapalhadas e posturas populistas, de extrema-direita, além de manifestar uma doentia simpatia pela ditadura militar e defender de forma demencial as práticas de tortura.

Fechando o ciclo dos horrores que só uma mente enferma poderia gerar, em março de 2016 resolve anunciar a sua pré-candidatura à Presidência do Brasil pelo Partido Social Cristão (PSC) mas em janeiro de 2018 anunciou candidatura pelo Partido Social Liberal (PSC), sendo este o nono partido de sua insípida carreira desde que chegara a vereador em 1988.

A partir daí a tragédia histórica se fechou, mais uma vez, o seu ciclo culminou com a sua vitória tornando – o eleito Presidente da República, no segundo turno, em 28 de outubro, com 55,13% dos votos. Tendo como adversário Fenando Haddad (PT).

Vence o pleito Bolsonaro, representante autêntico do que existe de mais conservador, portador de um discurso que beira a estupidez humana, lídimo e inconteste representante das forças que se ocultam nas sombras da imponderabilidade que tão bem caracteriza os seus passos e o seu comportamento insano.

Por tudo isso que a Besta representa, o que tem ele para apresentar como projeto de governo? Um projeto das trevas que através dele pretende conseguir o domínio total e definitivo do Brasil.

Tal objetivo para ser alcançado tentou-se obter próximo a dois terços da aprovação do eleitor brasileiro para que se aderisse consciente ou não, dentro de um controle mental que lhes fora imposto por forças negativas, e estas lhes fora concedida por parte significativa dos evangélicos das igrejas neopentecostais.

Obtendo 55,13% dos votos válidos, muito próximo do número da Besta 66,6% para que o magnetismo tivesse preponderância. Ao chegar neste índice, o Planeta chamado Brasil passa a ser denominado Reino das sombras, de forma definitiva. Como acentuou alguém, em algum momento da história: “ o poder atrai os piores e corrompe os melhores”.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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