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Bolsonaro é pombo sujo/ Por Sérgio Jones*

De acordo com o que foi noticiado amplamente pelo O jornal Folha de S. Paulo o deputado Jair Bolsonaro (PSL) e os seus três filhos, Flávio, Carlos e Eduardo, todos políticos, juntamente com o restante da “famiglia” possuem 13 imóveis com preço de mercado que alcançam o valor astronômico de 15 milhões de reais.

Pelo levantamento realizado, a maioria dos imóveis estão situados em pontos altamente valorizados do Rio de Janeiro, tais comoCopacabana, Barra da Tijuca e Urca.

São estes mesmos elementos que posam diante do povo brasileiro como paladinos da justiça que irão promover a justiça e a igualdade entre todos nós, meros mortais.

E o mais grave em toda esta patuscada é que existe um significativo número de pessoas que acreditam nas bravatas proferidas por este aprendiz de ditador desta república das bananas em que ele quer transformar o Brasil.

Como se não bastasse a demonstração de riqueza de imóveis, a “famiglia” conta com outros bens, todos registrados que incluem carros de até R$ 105 mil, jet-ski e aplicações financeiras, em total de R$ 1,7 milhão.

O que mais coloca em frontal contradição com relação a sua fortuna obtida a partir de sua entrada na vida pública, mas precisamente em 1988.

Na época o boquirroto e espertalhão Jair Bolsonaro declarou ser possuidor de apenas um Fiat Panorama, uma moto e dois lotes pequenos na cidade de Resende, no interior fluminense, valendo pouco mais de R$ 10 mil, em valores atuais.

Diante de tal declaração devemos presumir que o dinheiro dele é fêmea, devido a rapidez com que se reproduz. E o mais curioso é que o milagre da multiplicação dos pães só começou a acontecer após ter se tornado político, sendo eleito sete vezes deputado federal.

Entre os imóveis adquiridos pela “famiglia” nos últimos dez anos, os dois principais estão em um condomínio na Barra, à beira-mar, na Avenida LúcioCosta – um dos locais mais valorizados do Rio.

De acordo com o citado jornal, os documentos oficiais mostram que as casas foram adquiridas por R$ 400 mil, em 2009, e outra por R$ 500 mil, em 2012.

Contudo, na época, a prefeitura avaliava o preço muito acima – algo em torno de R$ 1,06 milhão e R$ 2,2 milhões, respectivamente. Como já professava sabiamente o escritor francês, Honoré de Balzac: “Atrás de toda grande fortuna há um crime”.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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