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Bolsonaro, presidente capachão/ Por Sérgio Jones* O

O engodo, a demagogia e o fascismo mostraram as suas garras durante a fala do presidente que de forma usuária mente quando se dirige à população. Em uma tentativa patética de passar uma segurança social que não existe.

O presidente capachão, Jair Bolsonaro, mais uma vez assinou o seu atestado de mandrião e incompetente ao declarar, de forma estapafúrdia, de que tudo fará para evitar que o Brasil se torne uma nova Venezuela na América do Sul.

Ele era para estar atuando em algum programa de humor negro, ao fazer tal afirmação. Como é do conhecimento geral, a situação econômica, social e moral do Brasil já se tornou piada no exterior.

Eu diria que a Venezuela é que não pode e não deve se assemelhar em nada com o Brasil, que se encontra de quatro para atender os interesses, nem sempre confessáveis, dos sobrinhos do Tio Sam.

O que esquece de salientar este governo fascista e de milicianos é que o país conta com mais de treze milhões de trabalhadores sem carteira assinada.

Se juntarmos estes índices com os chamados desalentados, pessoas que desistiram de procurar emprego e os trabalhadores informais atingiremos um número de pessoas, em condições de dificuldades, e alguns até mesmo em estado de extremo miséria.

Que superam a população de toda a Venezuela, que atualmente é de 36 milhões de pessoas.

Convivendo em um país com esta triste realidade, este arremedo de presidente tem a petulância de fazer tamanha e descabida afirmação. Ele, mais uma vez, se superou quando o requisito em questão é a palavra, bom senso.

O mais crível é que tal declaração de caráter fascistoide foi feita recentemente, quando Bolsonaro se encontrava em ato solene, ao lado do principal diplomata dos Estados Unidos no Brasil, em Brasília.

Dando por encerrada o ato mambembe, logo após, equivocadamente houve uma queima de fogos, quando o momento estava mais propício para, uma queima de judas.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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