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Bolsonaro: tudo por dinheiro/ Por Sérgio Jones*

A pretensão alegada pelo execrável presidente miliciano, Jair Bolsonaro, em deixar o PSL, é em decorrência da existência de uma profunda crise deflagrada na sigla do PSL, provocada pelas candidaturas laranjas ocorridas nos Estados de Minas e Pernambuco.

Mas, a bem da verdade, a crise tem outro nome, fundo partidário.

O buraco é mais embaixo, o presidente miliciano queria o controle total do partido para pôr as patas imundas no repasse do dinheiro, o chamado fundo partidário.

Dinheiro público direcionado para bancar as campanhas dos senhores políticos sob a falácia de que se essa prática deixar de existir, os únicos a serem beneficiados com a ausência dela, serão os candidatos que dispõem de consideráveis recursos. Deixando de fora aqueles que não gozam das mesmas prerrogativas financeiras.

Diante de tal possibilidade argumenta ele, não ser possível permanecer no partido comandado por Luciano Bivar.

Por isso busca justificar a criação de outro partido neofascista a ser criado por ele, e que terá o sugestivo nome “Aliança pelo Brasil”. Bem que poderia ser “Enforca Brasil”.

A finalidade de toda esta articulação política tem como objetivo se apossar do controle desta nova sigla e do tão cobiçado fundo partidário. Esta é a questão central.

Os milicianos aliados de Bolsonaro anunciaram que toda a bancada do PSL na Câmara dos Deputados foi convocada para debater sobre o assunto, com exceção de nomes que o presidente considera traidores, como Joice Hasselmann (SP), Delgado Waldir (GO), Major Olímpio (SP) e Alexandre Frota. Este expulso do partido pelo presidente.

O que fica evidenciado, com a possível saída do presidente miliciano do PSL, é que ele, não suporta conviver com o processo democrático, é um ser hipócrita, mercenário, sem escrúpulo, que tem como ideologia a sua longa prática de crimes perpetradas contra a sociedade e seu povo.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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