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Brasil ‘pibinho’: reforma da Previdência não é a salvação da lavoura/ Por Sérgio Jones*

Jornalista Sérgio Jones

De acordo com ultraliberal Adolfo Sachsida, admite ele, que a eventual aprovação da reforma da Previdência não será a salvação da lavoura, como alardeiam alguns economistas de plantão, há tempos.

Diante do fiasco econômico e administrativo o governo Bolsonaro pretende mudar a divulgação de suas estimativas de PIB para elas não demorarem muito para serem conhecidas após divulgadas aquelas do “mercado”.

“Está caindo tão rápido (a previsão do mercado) que, quando é publicado (o cálculo do governo), estamos destoados”.

Para especialistas do setor a reforma da Previdência passando vai melhorar o PIB, que deixa o patamar de 1% e pula para 1,6%.

O que eles consideram uma realidade muito ruim. E admitem que ações urgentes devem ser adotadas para evitar que a situação piore, ainda mais.

Também reconhecem que a atual realidade para que possa ser melhorada não basta que se apoiem apenas nas expectativas dos agentes econômicos, algo que poderia ocorrer com a aprovação da reforma.

E admitem que Jogar todas as fichas na “confiança” do “mercado” é um pilar do pensamento econômico liberal. E uma forma de defender a contenção dos gastos públicos.

O ultraconservador liberal Sachsida observa que os liberais erraram ao desprezar o papel do setor público. E que não adianta cobrar o BC a baixar o juro como medida de incentivo ao PIB.

“O papel da autoridade monetária, não é pensar no crescimento, mas na inflação”, garante.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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