Recentemente o presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador José Carneiro, em discurso na Câmara Federal, quando das comemorações dos 186 anos de emancipação política do município, fez um discurso com viés eleitoreiro, demonstrando uma visão revanchista diante da imprensa local, declinando apena nomes de seus colaboradores diretos e indiretos como destaques da imprensa feirense.
Deixou claro que a imprensa chapa branca a mais competente do município.
O presidente é de uma pobreza intelectual e cultural que desconstrói a imaginável condição de capacidade legislativa e tem visão curta para representar o poder legislativo da segunda maior e mais importante cidade do Estado da Bahia.
É nesse tipo de solenidade onde os políticos se apresentam para si mesmos, que temos a condição de descortinar o valor intrínseco de cada um deles.
Auto se elogiam, não importam as posições políticas de cada um. Eles apresentam um ar de civilidade. O objetivo maior é a imagem que desejam projetar, ou até mesmo edificar, não importando se o terreno é de areia movediça ou de terra seca.
Primeiro, afaga o ego dos seus representantes e subordinados na imprensa.
Segundo demonstrando desequilíbrio diante da fornalha política, visando amenizar as queimaduras que por certo que irão lhes chamuscar nos embates políticos e eleitoreiros, na luta pelas conquistas individuais.
A parte mais rasteira na hierarquia política, é o legislativo municipal, onde raramente se encontra letrados. Os iletrados oferecem a maior população desse tipo de poder. Na atualidade tão degradante em vários municípios brasileiros, entre eles, Feira de Santana se destaca.
Carlos Lima
