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Câmara Municipal de Feira de Santana sofre de enfermidade incurável/por Carlos Lima

Não existe qualquer dúvida em relação ao comprometedor desempenho do legislativo feirense. A maioria dos eleitores o conceitua como um paciente em estado terminal. Tornou-se um câncer a corroer a paciência; vergonha; moralidade; respeito; decência e dignidade do feirense, pelo comportamento sórdido da maioria dos seus representantes, principalmente quando ocorrem  sessões.

Este ano, as promessas tende a se avolumarem projetando trabalho, os quais não foram executados ao longo dos últimos três anos, deste período legislativo, e agora, em poucos meses, querem mostrar serviços que jamais irão ser efetivados na prática.

Que trabalho?

Mentir, enganar, se locupletar, mentir, enganar se locupletar…

Edificando ilusões na tentativa de conquistar mentes, corações, e provavelmente corromper o voto para saciar sua fome de poder e dinheiro.

É inegável que esse processo eleitoral é falho e permite que o povo pague, nesse período, aos seus pseudos representantes para se aventurarem em campanha eleitoral de reeleição, enquanto outros que não estão exercendo a vereança, são obrigados a se afastarem dos seus empregos para candidatarem-se.

O mesmo deveria ocorrer com todos que detém mandato e querem participar do processo eleitoral. Eles deveriam ser obrigados a renunciar o mandato sem direito a salário.

Em ano de eleições municipais, os vereadores se dedicam às suas campanhas eleitorais e ás negociações com futuros candidatos a deputado estadual e federal, e realizam disputa ferrenha para conquistar cabos eleitorais, que sobem de cotação no mercado negro da política desonesta que eles praticam.

Tornam-se bonzinhos, decentes, religiosos, honestos e defensores incondicionais do povo.

Deixam de pensar como representantes do povo (que na maioria nunca foram) e se voltam para os seus mesquinhos interesses de ocasião.

Acreditem se quiserem. Este sempre foi e continua sendo o comportamento do legislativo em nosso país.

A quem interessa a existência do legislativo municipal, a não ser a eles próprios?

Carlos Lima

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