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Carapaça de ‘tatu gigante’ é achada na Argentina.

Foto: CC BY-SA 3.0 / Pavel.Riha.CB

A carapaça de um gliptodonte, uma espécie de “tatu gigante” de mais de 10.000 anos, foi encontrada por jovens pescadores em Carlos Spegazzini, na Grande Buenos Aires.

No domingo (29), pescadores estavam pescando no riacho de Alegre, quando se depararam com uma esfera estranha, de textura áspera, enterrada a pouco mais de um metro de profundidade, nas margens da hidrovia.

O fóssil pertence a uma das espécies de mamíferos do período quaternário, que viveu com o homem até sua extinção há cerca de 8.000 anos.

                             

“Os meninos estavam tentando limpá-lo e tirá-lo, e a lei de proteção do patrimônio arqueológico e paleontológico [25.743] proíbe esse tipo de movimento quando não são pessoas adequadas”, explicou ao canal russo RT o guia da reserva do Museu de Ciências Naturais de Marcos Paz, Oscar Vique.

“Estamos falando de um animal herbívoro, um dos chamados megamamíferos, que pesa mais de uma tonelada. Sem ser paleontólogo, deduzo que tenha entre 8 a 20.000 anos. Foi enterrado debaixo do leito do riacho, cerca de um metro abaixo dele”, disse Vique, complementando que possivelmente o gliptodonte, dono de carapaça 98% preservada, morreu atolado pelo peso do próprio corpo ao beber água.

Gliptodontes, que habitavam a América do Sul, mediam da cabeça à ponta da cauda entre 3 e 5 metros, dependendo do espécime, atingindo uma altura de quase dois metros.

O perímetro do fóssil foi cercado para que as pessoas não se aproximem e o local está sendo vigiado pela polícia argentina. Paleontólogos com licenças de escavação estão previstos para chegar à área.

Sputnik

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