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Democracia brasileira: muito a ser feito/por Carlos Lima

É inquestionável que a democracia seja considerada um dos conceitos mais abstratos já vislumbrados.

Por isso mesmo seja reconhecidamente um dos mais importantes e vitais para as conquistas de direitos que a humanidade adotou.

Poderemos afirmar que o Brasil é uma nação que experimenta a puberdade de uma democracia.

Evidentemente necessita de muita cautela e dedicação para que possamos amadurecê-la ao ponto de vislumbrarmos mudanças significativas na forma mais igualitária, evoluindo e transformando-o em um país menos desigual.

Acredita-se que não será esse o momento.

As razões são por demais conhecidas. Novamente estamos nos afundando na Republica Velha ou corrupta.

Com isso, buscarmos ferramentas para solucionar problemas tão gritantes em nossa sociedade, que ainda enxerga a política como algo negativo, criminoso e sorrateiro, que proporciona as condições objetivas para a existência de governos autoritários e segregadores.

Portanto, analisar esta questão visa não só garantir a manutenção dos nossos direitos básicos como fortalecer os canais democráticos em todas as instancias do poder público, assim, propondo e realizando as significativas mudanças estruturais tão necessárias e urgentes para alavancar a nação do atoleiro social em que se encontra e garantindo os direitos basilares de nossa Carta Magna.

É possível dizer que o Brasil é um país que goza de uma democracia jovem e embrionária que está aprendendo a dar os primeiros passos.

Sabemos que possui mais de quinhentos anos, poderia ter adquirido a maturidade, entretanto, apenas cinco presidentes em noventa anos conseguiram concluir os seus respectivos mandatos.

O que evidencia a fragilidades dessa jovem e imatura democracia.

A muito ainda a ser feito nesse sentido.

Tal explicação talvez tenha sua origem calcada no fisiologismo, que ao longo dos anos tem permeado a nossa tão conturbada história.

A atuação de Partidos e coligações sem programas efetivos que possam consolidar de uma vez por todas, um modelo político que possa atender as reais necessidades do povo brasileiro.

Para que possamos entender a complexidade da extensa rede que reveste o tecido que nos envolve, necessitamos de um pouco de tolerância fazendo uma revinda filosófica.

Torna-se fundamental para a compreensão, entendermos  concretamente qual é a estratégia política brasileira e o sistema que Bolsonaro deseja adotar e incutir no inconsciente coletivo do povo  brasileiro.

Até o momento uma definição exata do que realmente virá, enche o imaginário de dúvidas e incertezas.

A história não costuma mentir.

Carlos Lima

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