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Evidências comprovam: clã bolsonarista mantém vínculos estreitos com as milícias cariocas / Por Sérgio Jones *

Os Bolsonaros

A lei do retorno é implacável, volta e meia se torna uma realidade cada vez mais tangível. O ex fiel escudeiro do atoleimado e patético presidente jair Bolsonaro, deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) diz ter compartilhado vídeo onde Bolsonaro afirma que grupos de extermínio são bem-vindos.

Eu particularmente ficaria surpreendido se o presidente tivesse se posicionado contrário. Atualmente, o povo brasileiro já se conscientizou, se não todos, mas considerável parte dele, do erro cometido ao eleger um elemento despreparado intelectual e moralmente, para presidir a presidência da República Brasileira.

Diante do impasse moral e político em que o país se apresenta, interna e externamente, tudo indica que já chegamos ao fundo do poço. Só nos resta sacudir a poeira e seguir em frente, buscando alternativas mais viáveis e civilizatórias, que possam nos livrar desse mal que não é necessário.

O deboche e a falta de postura do Bolsonaro não só têm chocado os brasileiros, como até mesmo aos estrangeiros. O Brasil já tornou palco de chacotas em todos os quadrantes da terra.

As declarações dele são consideradas desastrosas e desconstituídas até mesmo de uma lógica primária. Outro aspecto altamente questionável na sua conduta é o envolvimento e os fortes vínculos do seu clã com o submundo do crime, vão além de homenagens e declarações mútuas, já são mais do que notórias.

Evidências dessa assertiva podem ser observadas nas ralações promíscuas mantidas com milicianos e seus familiares, a exemplo de várias homenagens feitas ao Adriano da Nobrega, recentemente assassinado, além do fato de que durante anos a mãe e esposa, desse miliciano, trabalharam por anos no gabinete de Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Não é à toa que para defender o (s) filho (s), o presidente já mexeu no Coaf no MP na PF, já fez acordos com STF.

Também afirmam que toda vez que o assunto vem à tona ele apresenta extremo nervosismo, entre outros atos considerados psicóticos. Há um provérbio popular que sentencia, quem não deve não teme. Este não parece se aplicar à família Bolsonaro.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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