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Feira: 2020 o ano da mentira / Por Sergio Jones*

Começou o vale tudo, e a política do salve-se quem puder. Em ano eleitoral (2020) tudo passa a ser válido para a classe política, ou pelo menos por parte dos políticos.

Tem quem defenda que eleição no Brasil tinha que acontecer anualmente. Este é o período do milagre da multiplicação dos pães, o que deixou de ser feito ao longo de três anos, no quarto e último ano de mandato tudo pode acontecer e se torna possível. Dinheiro aparece, discurso demagógicos são feitos no grosso e no varejo.

Pudor, bom senso e equilíbrio são vocábulos que não constam no dicionário dos politiqueiros de plantão. Cenários dantescos, como estes, não respeitam limites nem divisas. Invadem cidades e Estados. É tudo por dinheiro.

Exemplo claro e cristalino foi o pronunciamento realizado pelo alcaide feirense Colbert Martins durante entrevista recente concedida a um órgão de imprensa local. No qual promete realizar o irrealizável, iniciar a requalificação estrutural do centro de Feira de Santana, com data agendada para acontecer em fevereiro.

As promessas também se estenderam ao Shopping Popular, ele garante que o mesmo está praticamente pronto e que a transferência dos camelôs para o espaço se dará no início do próximo ano, porque o período é de vendas para o setor.

Com relação a inacabável obra do BRT, garante ele, que a expectativa é que o equipamento entre em funcionamento parcialmente e de forma assistida.

O que significa dizer que nada é conclusivo e tudo continuará como dantes. E este velho problema deverá se arrastar para servir de palanque, novamente, em 2024.

O pacote de promessas vai além do imaginário popular e se estende: no próximo ano, com vagas promessas de que obras serão iniciadas, a exemplo do moderno e funcional centro educacional – onde era a sede do Clube Feira Tênis Clube, prolongamentos das avenidas Fraga Maia e Ayrton Senna, duplicação de dois viadutos, reforma e construção de escolas.

Para tanto garante que a frota de máquinas e equipamentos vai receber o reforço de dezenas de caçambas e máquinas que serão usadas, principalmente, na recuperação de estradas da zona rural.

Toda essa conversa fiada só tem uma finalidade, se manterem encastelados nos podres poderes. A democracia representativa deve continuar, mas sem alternância de poder.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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