Não seria nenhuma novidade que essa aliança cantada em versos e prosas entre Ronaldo e Colbert, não seja o Inferno de Dante.
Ronaldo e seu pupilo até o presente momento não vem demonstrando uma positividade politica internamente, com isso, surge nesse horizonte há provável fatalidade na continuidade do poder.
O líder, assim admitido por alguns, teme que a capilaridade eleitoral do seu pupilo, desmorone, colocando em risco sua hegemonia.
Essa liderança considerada nociva por parte da sociedade feirense, que já se prolonga por décadas, não pretende passar o bastão.
Nesse desejo de se perpetuar no poder, está reconhecendo que Colbert Martins não é o candidato que possibilite a continuidade desse grupo hegemônico liderado por ele.
O egoísmo político da liderança maior ficou evidenciado no seu afastamento da Prefeitura na ultima eleição, nacional, para se aventurar em uma candidatura ao Governo do Estado, fadada a derrota.
Até hoje não ficou claro quais foram às motivações que o conduziram a tomar uma decisão tão estapafúrdia.
Seria a vaidade?
Há muitas controvérsias. Uma delas com maior destaque e badalada nos bastidores políticos avaliam hipoteticamente, a existência de questões financeiras.
Politicamente na maior cidade do interior da Bahia o líder conseguiu cooptar as oposições existentes dentro do seu campo político, neutralizando e desconstruindo os prováveis avanços de lideranças como Colbert Martins, Sérgio Carneiro, Zé Chico dentre outros nomes de menor densidade eleitoral.
Não seria nesse momento que iria tomar a decisão de soerguer politicamente aqueles que por ele foram derrotados na arena política.
Diante da situação o que fica evidenciado é que ele deve optar por um nome que seja mais persuadível, e que esteja em sintonia com os seus interesses, como a sua continuidade na liderança política.
Não há indícios de que ele esteja pensando em se aposentar politicamente, o seu projeto ainda descortina uma jornada em 2024 em provável candidatura a prefeito, ou manietando seus liderados.
Nesse tabuleiro de xadrez político, fica evidenciado que o atual modelo não mais corresponde aos interesses da sociedade feirense, em seus mais legítimos e reais anseios.
Este é momento de se promover uma mudança efetiva na política de Feira de Santana.
Carlos Lima