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Feira: terra de ninguém/ Por Sérgio Jones*

Malabarismo com facões em sinaleira

Realmente, o que mais falta acontecer em Feira de Santana para que o cidadão tome consciência de que vive em uma cidade em que inexiste poder público e por extensão, leis.

Á infraestrutura desta terra de ninguém está totalmente comprometida, trânsito confuso, veículos e feirantes tomaram conta das calçadas, Impunemente.

Enquanto toda essa balburdia se dissemina de forma bárbara e indisciplinada, o cidadão é obrigado a circular nas ruas e avenidas disputando espaços nas pistas com os veículos, que normalmente, transitam pelo local em velocidade superior e incompatível com o que determina a lei de trânsito.

Para agravar ainda mais o cotidiano do povo feirense, já algum tempo, jovens oriundos de países próximos se postam diante dos semáforos distribuídos pelo centro da cidade e quando estes fecham, eles ocupam o espaço sob os mesmos e passam a fazer malabarismo, alguns se utilizando de armas brancas (facões).

Fico a me questionar, em posse dessa arma, em caso de um atrito com estas pessoas, eles se tornam uma forte ameaça à segurança local.

O mais impressionante é que tudo isso acontece sem que as autoridades ‘competentes’ adotem uma iniciativa para proibir tal prática que ameaça visivelmente, a segurança de todos.

Pela evolução das coisas aberrantes que acontecem nesta província, o cidadão em breve, principalmente os motoristas, estarão se deparando com garotos fazendo malabarismos com fuzis R15.

Quem duvida é só aguardar, o que nos reserva o futuro dessa urbe.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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