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Governo de piromaníacos abre forte precedente para a internacionalização da Amazônia brasileira/ Por Sérgio Jones*

A FLORESTA AMAZÔNICA ARDE EM CHAMAS NO BRASIL

A falta de responsabilidade associada à incompetência de um governo que administra, de forma pusilânime, um país da importância do Brasil, o resultado só poderia ser uma só, o caos. E eis que este se apresenta em nossos dias de forma apocalíptica.

O número de queimadas no Brasil é o recorde para os oito primeiros meses do ano desde 2013. Até dia 19 de agosto, o país registrava 72.842 focos de calor, um aumento de 83% em relação ao ano passado.

Considerando apenas o bioma Amazônia, eram 38.227 mil focos de calor até o dia 19 – um aumento de 140% em relação ao ano passado e de 70% em relação à média dos três anos anteriores.

Dois Estados criticamente atingidos, Rondônia e Acre, registram emergência de saúde devido à poluição do ar. A pluma de fumaça atingiu a cidade de São Paulo e várias outras no Centro-Sul do país.

O mais odiento e cruel de toda esta cena de horrores, é que diferentemente do que vinha denunciando o irresponsável incendiário Bosolnaro e seus áulicos, de que o fogo estava sendo ateado pelas ONGS.O que se apurou, até o presente momento, é que de acordo com as investigação o “Dia do Fogo” foi convocado em um jornal do município de Novo Progresso, no sul do Pará.

Neste dia, dezenas de produtores rurais teriam ateado fogo em suas propriedades para dar uma demonstração de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

O aumento do desmatamento e das queimadas na Amazônia criaram uma nova crise no governo do presidente psicopata Jair Bolsonaro.

Nos últimos meses, o governo demitiu o ex-diretor do Inpe Ricardo Galvão e se desentendeu com os governos da Alemanha e Noruega, dois dos principais financiadores do Fundo Amazônia.

O resultado de todo este circo de horrores que tomou conta do país com a ascensão desta horda de delinquentes que se assomaram ao governo, está abrindo um precedente perigoso para que se internacionalize toda a Amazônia legal.

Citações e manifestações neste sentido já foram feitas de forma enfática por vários estadistas do mundo inteiro: Al Gore (1989) “ Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós; François Mitterrand (1992), “O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia”; Mikhail Gorbachev (1992). “

O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes; John Major (1992), “As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no mundo”.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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