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Izaquias ganha mais uma medalha para o Brasil na Rio 2016

Isaquias Queiroz já estava eternizado na história da canoagem velocidade ao, conquistar na terça-feira, uma prata no C1 1000m, primeira medalha brasileira nessa modalidade em Jogos Olímpicos. Mas ele sabia que podia mais. Nesta quinta, ele pode bater com força no peito e dizer que, aos 22 anos, já tem mais uma para sua coleção.

Nessa categoria, diferentemente da primeira da qual participou na Olimpíada do Rio 2016, a tensão tomou conta de quem esteve no Estádio da Lagoa Rodrigo de Freitas. Depois de uma largada ruim, o atleta baiano chegou a figurar na última posição, mas conseguiu se recuperar à base da resistência. Não bastasse isso, ele ainda foi parar dentro d’água no finzinho, depois de projetar o corpo para trás para ganhar o máximo de tempo na chegada. O suspense pairou no ar para saber se a queda aconteceu antes ou após a linha de chegada. Isaquias demorou a aparecer na superfície. Os olhares da torcida se fixaram no telão. O resultado demorou a sair, deixando o público com o grito preso na garganta. Mas a confirmação do bronze na decisão do C1 200m deixou os presentes em êxtase.

A medalha de ouro ficou com Iurii Cheban, da Ucrânia, campeão olímpico nessa mesma prova em Londres 2012 e Valentin Demyanenko, do Azerbaijão, ficou com a prata (39s493).

O Brasil ocupa a 17º posição no quadro de medalhas com 3 ouros, 5 pratas e 5 bronzes, totalizando 13 medalhas.

Cahê Mota, Edgard Maciel de Sá, Gabriel Fricke e Richard Souza

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