“Morte certa, hora incerta”, essa é uma frase latina que nos leva a uma reflexão sobre o que possuímos de mais concreto na vida, a morte.
Os filósofos sempre argumentam e dissecam as opiniões sobre a incerteza do momento.
A morte iniciática na Maçonaria deve ocorrer na “Câmara de Reflexão”.
Essa morte tem um aspecto de contraditório, ela é assimilada como sendo o nascimento de uma nova proposta de vida.
Entretanto, em algumas situações o comportamento é de simulação.
Difícil identificar quando o iniciado tem um comportamento de contrafação. Diante dessa possibilidade o renascimento da espiritualidade não ocorre. O consciente desse neófito permanece no mundo profano.
A Câmara reflexões, um recinto fechado e escuro, que simboliza a morte para o mundo profano é ao mesmo tempo o surgimento de uma nova personalidade em busca do saber, da irmandade e da espiritualidade.
Se ele mantém as perspectivas de que sendo Maçom vai conseguir posição social, financeira ou negócios, ou ideais egoístas e materialistas, a morte iniciática foi uma mentira.
Automaticamente ele passa a viver escondido dentro da Loja e em situações diversas usa a Maçonaria para satisfazer seus interesses espúrios.
Os emblemas de lapela e outras insígnias, são os mais desejados, fazem de tudo para consegui-los.
Não sabem que esses berloques nada dizem do Maçom e tão pouco os rituais os investem.
Sua vida Maçônica é a única insígnia de sua posição maior na Ordem, tornando-se uma credencial permanente visível aos olhos do mundo.
O Maçom simulado pode viver enganando seus irmãos por muito tempo, mas com certeza não enganará o Grande Arquiteto do Universo.
Carlos Lima