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Manifestações ao redor do mundo contra ‘ataque da política à ciência’

Organizadores da Marcha pela Ciência em Viena, na Áustria, disseram por meio de sua página no Facebook ter crescido a mobilização em torno de um movimento global pouco após o início do mandato da Trump. O presidente americano já disse que considera as mudanças climáticas uma farsa, uma visão que gerou a preocupação na comunidade científica de que haja na população dúvidas crescentes quanto a fatos apoiados em evidências científicas. Marcha pela CiênciaDireito de imagemEPA Image caption Uma multidão protestou em Viena, na Áustria Marcha pela CiênciaDireito de imagemEPA Image caption Protestos também ocorreram em Genebra, na Suíça Em Londres, cientistas e entusiastas da ciência participaram de uma passeata entre o Museu da Ciência e a praça do Parlamento. Muitos se manifestaram contra o que veem ser uma "tendência preocupante" de políticos duvidarem deresultados de pesquisas científicas. Marcha pela CiênciaDireito de imagemAFP/GETTY IMAGES Image caption Museu da Ciência foi o ponto de partida de passeata em Londres Marcha pela CiênciaDireito de imagemAFP/GETTY IMAGES Image caption Milhares marcharam até a praça do Parlamento na capital britânica A meta do protesto é aproximar cientistas e seu trabalho do público em geral. Os idealizadores do movimento global dizem ser um desafio fazer essa ponte entre a comunidade científica e a população e até mesmo incentivam cientistas a entrar na política para fazer com que suas vozes sejam ouvidas.

Milhares de cientistas estão indo às ruas neste sábado em centenas de cidades ao redor do mundo contra o que acreditam ser um “ataque político global contra os fatos”.

Programada para o Dia da Terra, a Marcha pela Ciência busca estimular ações de proteção do meio ambiente.

Seus organizadores afirmam ser também uma celebração da atividade científica e um pedido de apoio e proteção à comunidade de pesquisa mundial.

O principal evento será uma passeata em Washington, capital dos Estados Unidos. Segundo seus idealizadores, não se trata de uma ação contra o presidente americano, Donald Trump, apesar de afirmarem que seu mandato agiu como um “catalizador” do movimento.

Uma das inspirações para essa mobilização foi outro protesto global recente, a Marcha das Mulheres, organizada em janeiro contra Trump e em prol dos direitos femininos.

Organizadores da Marcha pela Ciência em Viena, na Áustria, disseram por meio de sua página no Facebook ter crescido a mobilização em torno de um movimento global pouco após o início do mandato da Trump.

O presidente americano já disse que considera as mudanças climáticas uma farsa, uma visão que gerou a preocupação na comunidade científica de que haja na população dúvidas crescentes quanto a fatos apoiados em evidências científicas.

Em Londres, cientistas e entusiastas da ciência participaram de uma passeata entre o Museu da Ciência e a praça do Parlamento.

Muitos se manifestaram contra o que veem ser uma “tendência preocupante” de políticos duvidarem de resultados de pesquisas científicas.

A meta do protesto é aproximar cientistas e seu trabalho do público em geral.

Os idealizadores do movimento global dizem ser um desafio fazer essa ponte entre a comunidade científica e a população e até mesmo incentivam cientistas a entrar na política para fazer com que suas vozes sejam ouvidas.

BBC

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