A elite putrefata de ontem, hoje e sempre capitaneada por “Bolsosauro” tem sido responsável por ter praticado ao longo do curso de toda a história brasileira os mais diversos arbítrios no campo econômico, moral, social…
De repente, de forma cínica e oportunística, como se paladino fosse, procura vestir o hábito de monge e passa a se comportar como defensores dos salários que são percebidos pelos médicos cubanos. Atitude falaciosa tenta confundir corações e mentes do povo brasileiro, sempre se utilizando de mentiras e meias verdades.
Por mais ingênuos que possamos parecer, não podemos acreditar que estes falsos profetas do “capetalismo” estão preocupados com o que ganham os profissionais de saúde cubanos. Se eles estivessem falando sério bastava se voltar para a realidade do trabalhador brasileiro. Este ganha um salário mínimo miserável, o número do exército de desempregados é calamitoso.
Essa mesma elite há séculos reluta em permitir qualquer tipo de avanço que possibilite a busca de uma melhora que possa propiciar o bem estar social do brasileiro.
Estes poltrões para manterem os seus mesquinhos privilégios conduzem milhões de pessoas para a indigência social, ao concentrar renda.
Eles são responsáveis por promoverem o desenvolvimento de um modelo-econômico vergonhoso e aleijado, que faz com que o Brasil viva sustentado em muletas, o que o torna em um dos países mais desiguais do mundo.
Se eles demonstrassem, minimamente, alguma preocupação com o bem estar social do povo e da nação não se colocaria contra os interesses da classe dos trabalhadores, não se colocaria contra a reforma agrária e não se alinharia a corja de latifundiários que envenenam, com seus pesticidas, o país sob o falso argumento que está atraindo divisas e enriquecendo a nação com suas exportações.
Não podemos nem devemos esquecer que o nosso passado histórico nos condena e enche de vergonha a todos nós. O Brasil é um país que tem as suas origens calcadas na acumulação capital na base da exploração da mão de obra escrava.
Nos dias atuais, estes mesmo senhores da casa grande, continuam a se privilegiarem com a prática de investimento de capital especulativo, em detrimento do capital trabalho.
Se utilizam dos recursos público como se deles fossem para ampliarem as suas riquezas, entre outras práticas nada confessáveis. O que prova a máxima de que por trás de toda riqueza existe um crime.
Diante do exposto o que fica evidente é que a opção política feita, por parte significativa do brasileiro, pelo governo fascista que nos será imposto, com maior virulência, a partir de primeiro de janeiro com a tomada de posse do “Bolsosauro”.
Evidencia, mais uma vez, a incapacidade das pessoas se tornarem lógicas diante das sucessivas crises históricas, a exemplo das que nos atingiram recentemente, ao longo do contexto que permeia a práxis não só nossa, mas de toda a humanidade.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)