Explicitar a Maçonaria é muito complicado. Ela depende fundamentalmente do comportamento dos seus iniciados.
Isso está indiscutivelmente nos princípios do misticismo e dos ritos, que levaram os irmãos ao Altar Maçônico jurarem pela Liberdade, Igualdade e Fraternidade e o compromisso de lutar pela felicidade da Humanidade.
Do verdadeiro Maçom espera-se, antes de tudo que seja honesto e leal. Também são, ou deveriam ser filósofos, sábios, estudiosos e sóbrios.
Entretanto nos deparamos, quase sempre, com iniciados que adentram a Ordem e passam entre as colunas apenas ;procurando prestígio ou vantagens comerciais e tentam galgar graus e cargos Maçônicos.
A situação é de blasfêmia.
Eles podem até ser sucesso no mundo profano, mas em verdade, são verdadeiros fracassos.
Todos nós sabemos que antigamente era preciso alguns anos de preparação para se conceder ao neófito a condição de ser iniciado.
O tempo prolongado de preparação era uma forma de identificar o superficial, o curioso, o covarde e aqueles inaptos a resistir as tentações do mundo profano, e assim, eram eliminados, não atendiam os indispensáveis requisitos de admissão.
“O ritual Maçônico não é uma cerimônia, mas uma vida a ser vivida”.
A Maçonaria precisa de verdadeiros Maçons, com eles a Ordem especulativa da atualidade voltará a ser operativa no amanhã, “o construtor morto Hiram Abiff vai se erguer de sua tumba e a Palavra Perdida, em centenas de anos, velada do profano, resplandecerá novamente com o poder que faz novas todas as coisas.”
Na Maçonaria o iniciado deve aprender que está ensinado a servir e não se servir. (CL)