Tempo - Tutiempo.net

O pobre é déficit fiscal e empecilho ao crescimento

A violência fascista recheada de autoritarismo, sangue e desigualdade é a prática do governo bolsonarista.

O presidente aplica a preservação de um sistema espoliador que se aproxima perigosamente dos limites do suportável.

Para se sustiver no poder utilizará todos os meios possíveis, inclusive já faz uso, cada vez mais, com golpes e ações milicianas.

Mantém como equilíbrio para o domínio das massas o único antídoto que conhece, à banalização do horror, do assassinato, da violência e da radicalização religiosa.

Precisamos urgentemente de um centro democrático na política brasileira.

Seu condutor já está livre.

No momento, com algumas dissidências, os seguidores de primeira viagem se sentem confortáveis nas poltronas do fascismo, usando-as como espreguiçadeiras do neoliberalismo, onde o pobre é déficit fiscal para a consagração daquilo que chamam de eficiência.

É visível a bagunça quase generalizada e a rejeição internacional desse governo que despenca na credibilidade do povo brasileiro.

É verdade que Bolsonaro elegeu sozinho a segunda maior bancada partidária do Congresso, entretanto não passa de um amontoado de incompetentes e oportunistas desconhecidos.

Ele não teve competência para a coesão e se desmantela partidariamente e publicamente.

Aqueles que durante a campanha tiram foto fazendo o sinal de arma e gritando palavras de ordem contra as esquerdas, hoje, passados dez meses de governo lhes dão mais dor de cabeça do que o PT.

Na produção de laranjas, na força miliciana, nos filhos, nas ações de amigos íntimos da família, está a comprovação de que surfara uma onda de popularidade em cima de Fake News e de projetos construídos na areia. Que  desmoronam  por falta de lucides e solidez.

O governo mantém em seu esquema de governo, ministros de comportamento instável e reputação duvidosa.

A deslealdade praticada com correligionários assusta até os princípios políticos. Dele nada pode se esperar ou acredita no que diz.

Tenta de maneira irreal manter a boa relação com o partido (PSL) e ao mesmo tempo busca descolar sua imagem pública dele. Desqualificando o presidente e Bivar e aliados na Câmara Federal e no senado.

O fato se evidencia quando Jair Bolsonaro, publicamente, pede para um apoiador apagar a referência a Bivar e PSL, pois estariam queimados.

Em seguida o presidente tenta tirar a liderança do partido na Câmara das mãos do Delegado Waldir, aliado de Bivar, e dá-la a seu filho.

São ações que devem ser praticadas por um presidente da República?

Outras em níveis mais indignos poderiam ser relatadas. Elas podem ser identificadas e analisadas por quem desejar um país democrático, soberano e que atenda as necessidades do seu povo.

Carlos Lima

OUTRAS NOTÍCIAS