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Bancos vão lucrar R$ 480 bilhões em 10 anos com reforma da Previdência

Exploração permanente

Uma estimativa da consultoria Mercer, com base em estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), calcula que os bancos privados devem lucrar cerca de R$ 480 bilhões em 10 anos com a reforma da Previdência de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro, que vai diminuir os valores das aposentadorias pagos pelo Estado e obrigar os brasileiros a pouparem por conta própria.

O estudo do FMI concluiu que reformas similares no sistema de aposentadorias em outros países resultou na transferência de 60% para bancos privados do valor do dinheiro que foi reduzido nos pagamentos feitos pelo Estado. As informações foram divulgadas em reportagem de Antonio Temóteo, no Portal Uol neste sábado (16).

 Em entrevista ao portal, Guilherme Gazzoni, líder de Desenvolvimento de Produtos da Mercer Brasil, afirmou que com a reforma da Previdência, os brasileiros serão obrigados a poupar para a velhice.

Sistemas de previdência pública mais generosos não incentivam a formação de poupança privada.

No Brasil, muitas pessoas continuam cobertas pela Previdência Social após a reforma, mas outro grupo significativo terá benefícios com valores menores a partir de regras de acesso mais rígidas, declarou.

Ele lembrou, no entanto, que os mais pobres não terão “incentivos” para poupar, pois gastam todo o orçamento com a sobrevivência.

Para beneficiar os empresários, Bolsonaro vai taxar os desempregado

A ideia é aliviar a folha de pagamento de empresas que contratarem jovens no novo plano de emprego governo que excluiu de maneira sumária pessoas acima dos 30 anos de idade, com isso (fiquem chocados) a horda de desempregados que se avolumou no governo de Jair Bolsonaro deverá ainda ser a responsável por arcar com os custos do plano mirabolante do governo que só encolhe ainda mais o poder de compra do brasileiro, levando em consideração também os bilhões que a previdência deixa de arrecadar com empresas devedoras é possível montar um panorama simples:

A empresa dá um calote no governo e o governo COBRA DO DESEMPREGADO a DÍVIDA DO EMPRESÁRIO!

É o show de barbaridades não para por aí Segunda-feira.

Governo ainda decidiu que cortará o seguro obrigatório. Dinheiro arrecadado iria para o SUS que terá um déficit de aproximadamente R$8bi.

O pior é que teoricamente o governo não enganou ninguém, lembram da frase:

“Vão ter que escolher emprego ou direitos!”

A classe alta contínua intacta e a forma como este planejamento para supostamente gerar empregos será financiada diz muito sobre a preocupação do governo o com brasileiro humilde.

Além disso vale lembrar que a Reforma da Previdência, que seria a panaceia para todos os problemas econômicos e sociais do país também já virou água, basta ver este plano absurdo do governo.

Faz sentido, já que graças as política s econômicas do atual governo não terá emprego de carteira assinada, portanto não terá verba no INSS.

 Vamos analisar: o seguro-desemprego dura 5 meses, quantas pessoas eles esperam que fiquem desempregadas em 5 anos para arrecadar R$12 bi?

Se você chegou até aqui no texto deve ter percebido o absurdo da coisa toda. Guedes fez um projeto de geração de emprego contando com um grande contingente de gente desempregada em 5anos.

É flagrante que loucuras como essas  não têm efeitos duradouros sobre emprego. Quando acabam ao deixam nenhum legado.

Vale lembrar que a proposta vai na contramão do próprio ministro Paulo Guedes já que a aposentadoria só é possível depois dos 70, mas o trabalho acaba para brasileiros com no máximo com 55, segundo o projeto do governo.

Com isso vocês entenderam esse novo plano para gerar empregos para jovens, certo?

Além de descontos para impostos, descontos para contribuição ao INSS, desconto na folha de pagamento. Tudo isso, claro, aos empregadores. Já o empregado não poderá ganhar mais que um salário mínimo e meio.

A a coisa toda é tão surreal que irei repetir aqui a perversa política econômica de Paulo Guedes:

Para bancar as desonerações da folha de pagamento dos empresários, o governo vai passar a cobrar 7,5% de INSS sobre o seguro-desemprego.

Traduzindo: o desempregado brasileiro vai pagar para poder arrumar um subemprego.

Mais uma política perversa com o povo brasileiro acompanhada de uma previsão mentirosa de criação de empregos, assim como foi com a reforma trabalhista e a da previdência.

O governo o já declarou quem é o seu inimigo: o humilde, o simples, o popular.

Cleber Lourenço

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