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Licitações promovidas pelo governo municipal geram dúvidas/por Carlos Lima

Os equívocos propositais, ou não, nas licitações realizadas pelo município feirense, em diversas áreas, continuam ocorrendo e colocando em dúvida a lisura do certame.

O registro desta vez fica por conta da Fundação Hospitalar Inácia Pinto, na realização de concorrência pública no valor 34 milhões de reais.

Visando contratar empresa para gestão “complementar” nos serviços de prestação de  saúde da unidade hospitalar.

Sentindo-se prejudicada a empresa S3 Estratégia e Soluções em Saúde, entrou com ação na justiça, com vários questionamentos e denúncias compondo o pedido de segurança impetrado.

Além do mais, contesta atuação da Comissão de Licitação, a exemplo, inclusive, da demora de mais de 2 meses para julgar recursos, quando, na prática, esse prazo não ultrapassa 5 dias.

A nova etapa do processo licitatório está marcada para sexta-feira (21), quando serão abertos os envelopes contendo as propostas,

O encontro está marcado para 8h e 30m.

Registre-se que apenas a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Mutuípe (Imaps), passou para a segunda fase.

Milagres acontecem.

Algo que deixa em dúvida todo o processo.

Participaram às seguintes instituições: Além da Imaps, o Instituto Marie Pierre de Saúde; o Instituto Saúde Bahia; o Instituto Baiano para o Desenvolvimento da Saúde; a Santa Casa de Misericórdia de Oliveira dos Campinhos, além da Associação de Proteção Á Maternidade e Infância Ubaíra – S3 Estratégia e Soluções em Saúde.

No mandado de segurança também  denúncia de uma nova numeração do processo administrativo do procedimento licitatório, após a interposição dos recursos, alterando a ordem e a numeração das páginas.

Nos pedidos do mandado de segurança consta a suspensão imediata da licitação. O valor total do certame é de R$ 34.658.410,44.

O governo feirense atua de forma desastrosa na aplicação do dinheiro público e não parece demonstrar nenhuma preocupação ou transparência nos processos de licitação de obras e serviços no município, sob o crivo do poder público.

O crescimento da dotação orçamentária escancarou o olhar mafioso que desafia o entendimento popular diante da grotesca manipulação, desses recursos.

Carlos Lima

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