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Jovem com deformações no rosto sofre preconceito

Luciene Anselmo de Faria, de 26 anos, sofre com as consequências de uma má formação no rosto. A jovem que mora em Peruíbe, no litoral de São Paulo, tem um problema na mandíbula que deixa o seu rosto torto e lhe prejudica no dia a dia. Comer, por exemplo, ela consegue, porém, respira apenas pela boca, às vezes, sente falta de ar. Além disso, Luciene nasceu sem uma das orelhas e não escuta nada do lado direito.

Por conta disso, Luciene enfrenta o preconceito desde a infância. “Minha mãe falou que eu nasci assim. Sou assim desde criança. Eu chorava muito e não queria ir para à escola. As pessoas falavam que eu usava uma máscara de Halloween”, explica. Mesmo adulta, o preconceito continuou. Ela diz que passa por várias humilhações e nunca conseguiu um emprego por causa da sua fisionomia.

Marcelo Quintela, professor de ortodontia da Universidade Metropolitana de Santos, explica que a jovem cresceu mas sua mandíbula não se desenvolveu, ficando com uma mandíbula infantil. “Alguma coisa aconteceu durante a gestação. É possível que ela tenha tido alguma má formação porque ela também não teve desenvolvimento ouricular”, diz o dentista.

Segundo ele, para solucionar o problema seria necessário realizar várias cirurgias. Quintela e os dentistas Almir Lima Junior, também professor da universidade, e Alessandro Silva, especialista em cirurgia bucomaxilar, já estão realizando um tratamento gratuito com Luciene e a preparando para uma cirurgia mas para ela entrar na mesa de operação, precisa de ajuda porque não tem condições financeiras para pagar o material e a estrutura de um hospital.

Fonte: Redação / G1

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