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Presidente do Bahia como deputado, gastou demais e faltou muito

Sem alarde , o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, devolveu ao deputado federal João Carlos Bacelar (PR) a vaga que ocupava na Câmara há quatro meses. Mas, se depender de sua atuação parlamentar no período em que sentou na cadeira do colega, a saída não deixará saudades. Das 45 votações realizadas na Casa entre 4 de fevereiro e 3 de junho, quando entregou o mandato interino, Marcelinho faltou a 28, nove delas sem apresentar justificativa. Esteve ausente ainda em 20 dos 39 dias reservados a sessões deliberativas no plenário. Também não há um discurso sequer do peemedebista registrado nos anais da Câmara este ano ou qualquer projeto de lei de sua autoria. Aliás, desde 14 de maio, o cartola nem aparecia mais para o trabalho em Brasília.

Apesar da baixa assiduidade do presidente tricolor na Câmara – superior a 50% nas sessões mais importantes -, Marcelinho Guimarães gastou a verba de gabinete como se fosse um dos mais ativos deputados da bancada baiana no Congresso. Ao todo, o mandato tampão do suplente custou R$ 102.463 aos cofres públicos, soma referente à cota parlamentar mensal. A natureza das despesas, contudo, é o que mais impressiona. Grande parte do dinheiro foi usada para bancar consultorias e projetos, estranhamente realizados pela mesma empresa paga pelo aluguel de veículos para Marcelinho.

Fonte: Redação / Correio

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