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Prisões de assaltantes de bancos aumentaram 106% este ano na Bahia; apreensões de armas cresceu 19,4%

As ações policiais de combate aos assaltos a banco e terminais de auto-atendimento, em todo o estado, resultaram na desarticulação de 14 quadrilhas, entre janeiro e agosto de 2013, quando 138 criminosos foram retirados de circulação. No mesmo período de 2012, ocorreram 67 prisões de assaltantes e a desarticulação de dez organizações criminosas, o que representa um aumento de 106% e 40%, respectivamente.

 

A informação foi prestada na sexta-feira (27) pela diretora do Departamento de Crimes contra o Patrimônio (DCCP), delegada Emília Blanco. As estatísticas do órgão também apontam que houve, em 2013, um crescimento de 19,4% no número de apreensões de armas, comparando-se com 2012.

 

Entre as mais retiradas do poder de criminosos estão pistolas, cuja apreensão foi 40% maior (15, em 2012, contra 21, em 2013) e fuzis – sete apreendidos em 2012, contra 17 em 20013, num incremento de 143%.

 

Redução no BB

 

De acordo com o levantamento do DCCP, o Banco do Brasil (BB) foi uma das instituições com redução na quantidade de assaltos em suas agências (47, de janeiro a agosto de 2013, e contra 71, no mesmo período, em 2012), seguido do Itaú, que também registrou queda de seis em 2012 para dois ataques, em 2013.

 

No Bradesco, entretanto, houve um crescimento de 86,4% nos ataques às agências, saltando de 22, em 2012, para 41, em 2013. Aumentaram também os assaltos à Caixa Econômica Federal (CEF), de zero para seis, e no Santander de 10 para 11. “Policiais lotados na capital e no interior vêm intensificando a repressão aos ladrões de banco, bem como aos autores de outros delitos, em todo o estado”, afirmou a diretora do DCCP.

 

Emília Blanco salientou que a qualidade das imagens captadas pelas câmeras de segurança das instituições financeiras, bem como informações prestadas por funcionários e vigilantes sobre as características físicas dos assaltantes, além de detalhes da ação criminosa contribuem para agilizar a investigação.

 

Fonte: Redação/ Agecom

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