Continua existindo trabalho escravo no Estado da Bahia. Os métodos foram modificados na tentativa de não contrariar a Lei Áurea, assinada há 126 anos.
O trabalho escravo agora tem outro nome, ele passou a ser identificado como “trabalho análogo à escravidão”.
Com certeza não é apenas uma questão de semântica. Na verdade ao longo dos anos essa situação degradante de trabalho tem sido uma prática habitual.
Sua expansão é alarmante, antes identificada apenas na zona rural, agora se expande nas zonas urbanas.
As grandes fazendas e os grandes latifúndios permanecem com essa prática, principalmente nas regiões do Sul, Sudeste e Extremo Oeste.
No entanto, de março do ano passado (2013), até o final de março desse ano (2014), 87 pessoas foram resgatadas em condições degradantes em Salvador, Feira de Santana e Ilhéus, áreas urbanas no Estado da Bahia, que registra a terceira no país.
Fonte: Redação cljornal