Uma mulher de 26 anos foi encontrada em coma depois de ter sido estuprada e espancada às margens da Avenida Papa João XXII, no Bairro Petropólis, em Lages, na Serra Catarinense na manhã de quinta-feira no final do mês de março desse ano.
Além da brutalidade, o caso chama ainda mais atenção pela crueldade.
Um morador encontrou a vítima praticamente nua, sem calcinha e com a calça abaixada. Ela estava bastante ferida no rosto. Nos braços da mulher a filha, uma criança de dois anos.
A menina estava inconsciente e com um lado do rosto bastante inchado. A Equipe do Samu foi acionada e encaminhou a mulher em estado de coma para o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, já a criança foi encaminhada para o Hospital Infantil Seara do Bem.
A mulher não possuía nenhuma identificação e o lugar é famoso por diversas ocorrências de estupro registradas no local.
A Polícia Militar (PM) informou que a mulher apresentava vários ferimentos e sofreu traumatismo craniano.
Segundo a polícia o principal suspeito do crime é o MARIDO da vítima, que é suspeita-se ser usuário de drogas.
O Conselho Tutelar está acompanhando o caso e a menina será encaminhada para tratamento psicológico.
Segundo a delegada responsável pelo caso Camila Andrioli, o marido da vítima é o principal suspeito do crime. Existiam vários boletins de ocorrência registrados contra ele por violência doméstica. A Justiça também impôs uma medida protetiva, que o proibia de se aproximar da vítima.
O crime causou comoção entre os policiais e os paramédicos que atenderam a ocorrência. Segundo a PM, ao ser perguntado a criança quem tinha feito aquilo, ela responde: foi papai.
De acordo com o Correio Lageano a suspeita é que quem cometeu o crime é usuário de droga, já que no local foram encontrados materiais usados no consumo de droga, como isqueiros e uma lata.
A criança depois de recuperada foi encaminhada para um abrigo. A informação nos chegou através do conselheiro tutelar Éder da Silva.
O conselheiro comenta que há suspeita do envolvimento da mãe com drogas. Se isso se confirmar, a família pode perder a guarda da criança. Entretanto, Silva deixa claro que o futuro da menina será definido pelo juizado da Infância e da Juventude.
Fonte: DestaqueSul/Redação