Somente um dos oito senadores que disputaram o segundo turno das eleições conseguiu se eleger neste domingo (26).
Os sete parlamentares derrotados hoje na eleição presidencial e nas disputas estaduais permanecem no Senado, já que seus mandatos duram oito anos e só terminam em 2019.
O único senador vitorioso hoje foi Rodrigo Rollemberg (PSB), eleito governador do Distrito Federal.
Ele se junta a dois senadores eleitos no primeiro turno: Wellington Dias (PT), que assumirá o governo do Piauí; e Pedro Taques (PDT), eleito governador do Mato Grosso.
Com isso, três suplentes assumirão vagas no Senado em 2015: Hélio José da Silva Lima (PSD) substituirá Rollemberg, Maria Regina Sousa (PT) ficará no lugar de Dias e José Medeiros (PPS) herdará a vaga de Taques.
Indicados pelas coligações partidárias na campanha eleitoral para o Senado, os suplentes assumem as vagas sem que tenham recebido votos.
Os derrotados
A lista de senadores que perderam nas urnas neste domingo começa com Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira, candidatos a presidente e a vice pelo PSDB. Ambos deverão liderar a oposição a Dilma Rousseff (PT) na Casa.
Nas eleições estaduais, foram derrotados Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Delcídio do Amaral (PT-MS), Eduardo Braga (PMDB-AM), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Marcelo Crivella (PRB-RJ).
As derrotas de Cunha Lima, Delcídio e Braga foram surpreendentes. Os três haviam ficado em primeiro lugar nas disputas pelos governos de seus respectivos Estados no primeiro turno.
Bancadas
O resultado do segundo turno muda pouco a composição das bancadas no Senado. Com Hélio da Silva Lima (PSD) no lugar Rollemberg (PSB), a coligação de Dilma aumenta sua força na Casa, passando de 51 para 52 senadores.
Se os partidos que formam a coligação permanecerem unidos, Dilma contará com maioria na Casa para aprovar projetos de lei e emendas à Constituição. A oposição contará com 29 senadores.
Fonte: UOL/Redação