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CÉSAR BORGES RECEBE CONVITE PARA INTEGRAR NINHO PEDETISTA

Ex-governador da Bahia, ex-ministro de Transportes e atualmente vice-presidente de Serviços e Infraestrutura do Banco do Brasil, Cesar Borges, que deixou o PR ano passado, pode se aninhar no PDT, cuja chefia na Bahia está sendo disputada acirradamente pelo deputado estadual Marcelo Nilo e o parlamentar federal Félix Mendonça Jr.

 

Borges deixou o PR em novembro do ano passado, por desentendimentos com a legenda.

A desfiliação dele foi confirmada, na época, pelo então presidente do partido na Bahia, o deputado federal José Rocha.

O convite ao ex-governador da Bahia para integrar o PDT foi feito durante reuniões com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. De acordo com o presidente da sigla na Bahia, Felix Jr., Lupi e Cesar Borges têm se reunido com frequência.

A sigla, continuou o deputado federal, vê o nome do ex-governador com bons olhos para acrescentar o trabalho desenvolvido pelos pedetistas na Bahia e no Brasil.

“O que sei é que eles têm se reunido bastante e há o interesse de que ele ingresse no PDT. Ele é um homem competente, muito sério e seria bem-vindo”, destacou Felix Jr.

Questionado sobre o assunto, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, disse não enxergar nenhum problema na ida de Borges, com quem já travou algumas discussões no passado, para os braços do PDT.

“Não terei problema nenhum. Divergência com César está no meu passado. Coisa de 20 anos atrás. Se ele vier para o PDT, eu o receberei com maior prazer”, disse, acrescentando ainda ter superado os atritos com César na candidatura de Jaques Wagner.

A reportagem da Tribuna da Bahia tentou contato com Borges, ontem, sem sucesso.

O relacionamento entre o ex-governador e secretário nacional dos Portos, César Borges, e o seu partido, o PR, não andava bem.

No entanto, ninguém esperava o rompimento repentino, ocorrido em novembro de 2014.

A contenda que girou na saída de Borges do Ministério dos Transportes, sob argumento do PR, de que ele não representava a cota do partido, ajudou a esquentar ainda mais o clima no convívio político. Filiado ao PFL, elegeu-se deputado estadual por dois mandatos consecutivos.

Fonte: Tribuna da Bahia

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