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Presidentes do PSDB, DEM e PPS recusaram falar com Dilma

Presidentes do PSDB, DEM e PPS recusam convite do Palácio do Planalto para participarem de reunião, ontem com a presidente Dilma Rousseff.

Em pauta sugestões para reforma política e estratégia eleitoral para 2014. Associada ao histórico do PT de recusar diálogo em momentos de tensão, segundo informações de observadores políticos, levou Aécio Neves, José Agripino e Roberto Freire a romperem ponte para solução conjunta de impasse; apenas o PSOL compareceu.

A presidente Dilma quer reforma dividida em três blocos; são eles:

O primeiro bloco é o que vai sendo chamado no Palácio do Planalto de \”geografia do voto\”, no qual entrará a questão sobre a implantação do voto distrital no País.

O segundo é o \”sistema do voto\”, em que uma indagação sobre o voto em listas de nomes, em lugar do atual sistema proporcional, poderá ser colocada.

E o terceiro trata do \”financiamento do voto\”, capítulo em que, a depender da vontade presidencial, haverá consulta sobre o financiamento público de campanhas.

O tom da oposição partidária contra o governo vinha ganhando agressividade desde o início do ano, mas agora, definitivamente, qualquer vestígio de ponte entre as duas parte se rompeu.

Atuando como um bloco partidário, com ações e comunicados conjuntos, PSDB, DEM e PPS deixaram claro, com a recusa ao chamado da presidente, que a missão de resolver os impasses com a sociedade é dela, e que eles têm uma fórmula bem diferente da que vai sendo apresentada por Dilma, a de uma reforma política por meio de um plebiscito.

Tucanos, democratas e socialistas advogam um referendo, a ser realizado após o Congresso propor uma grande emenda constitucional à Carta atual.

Quero saber quem são esses socialistas, pois o PPS a muito tempo deixou de ser. O CONGRESSO até hoje não conseguiu discutir, quanto mais votar a reforma política. Eles não se entenderam em nada, na última tentativa de votar apenas três pontos da reforma política, não teve consenso e mais uma vez não foi à votação.

Agora, depois das manifestações querem votar. Não. O povo não acredita mais nesse Congresso. O povo vai dizer como quer a reforma política através de um plebiscito. Nada de Referendo como eles querem. Não pensem que vão nos enrolar mais uma vez.

Meus amigos vejam o absurdo político de quem não pensa no país. Em vários discursos, o presidenciável tucano Aécio Neves lembrou que o partido de Dilma e do ex-presidente Lula se recusou a votar em seu avô Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, em 1985, quando estava em jogo à superação da ditadura militar via Congresso. Um troco é dado agora, quando quem precisa de sustentação mais ampla é o PT, disse ele.

Essa é uma avaliação estúpida, o momento é outro, a situação é totalmente diferente, e os políticos, independente de coloração partidária, é que estão sendo questionados, principalmente o Legislativo.

Mais uma vez eles não estão pensando no país e sim nas suas cabeças que podem rolar em 2014.

Fonte: Brasil 247/Redação

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