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Golpe Militar faz 50 anos e ainda gera pavor no Brasil

O Golpe Militar de 1964 mergulhou o Brasil em uma era de medo, tortura e pavor. Com suas restrições e seus desmandos, deixou centenas de mortos, desaparecidos, mártires e ainda hoje permanece vivo na memória dos brasileiros.    

Um golpe que exilou, calou e oprimiu os pensamentos e críticas ao regime totalitário fascista que foi imposto ao povo. Pensar então era padecer. Os membros do governo deposto foram perseguidos, ou então forçados a deixarem o país. Simpatizantes do governo deposto foram igualmente perseguidos, artistas, pensadores, homens e mulheres censurados que simplesmente não tinham mais o direito de ser brasileiros e de pensar o Brasil que queriam viver.

Governantes impostos formavam junta militar composta pelos militares: general do exército Artur da Costa e Silva, tenente-brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo e vice-almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald, que subscreveram o Ato Institucional Número Um (AL1) com suas regras de conduta civil deixava o caminho aberto para um golpe pacífico, desde que os cidadãos se submetessem aos desígnios de uma constituinte absoluta em si mesma.

 

Para a imprensa não havia voz a menos que esta representasse e apoiasse as ordens do regime. Para o país restou a vitória das eleições diretas que trouxe a aparente democracia em que vivemos hoje, mas não apagou as marcas de sangue e gritos de dor deste período sombrio da nossa história.

 

Fonte: Texto: Alana Nascimento / Foto: Web

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