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GSK recebe aprovacão da Anvisa para nova vacina meningocócica no Brasil

vacina, produzifa, gskVacina conjugada produzida pela GSK foi aprovada pela Anvisa para prevenção da doença meningocócica causada pelos sorogrupos A, C, W-135 e Y, responsáveis por 83% dos casos da doença no Brasil.

A vacina é a única vacina meningocócica conjugada ACWY aprovada no Brasil indicada a partir de 12 meses sem limite idade com dose única.

A doença meningocócica é considerada um problema de saúde pública mundial.

Dados do Ministério da Saúde indicam que no Brasil, 21.321³ pessoas foram infectadas pela bactéria Neisseria meningitidis em 2012.

A Anvisa acaba de aprovar uma nova vacina conjugada produzida pela GSK para a prevenção da doença meningocócica pelos sorogrupos A, C, W-135 e Y, com uma dose, a partir dos 12 meses, sem limite de idade.

A doença meningocócica é considerada um problema de saúde mundial, devido à facilidade de contágio, rápida evolução e alta letalidade.

Em 2012 foram notificados 21.321 casos de doença meningocócica pelo Ministério da Saúde³.

A vacina foi produzida com tecnologia conjugada de polissacarídeo e toxoide tetânico, que favorece a imunogenicidade, ou seja, aumenta a capacidade de produção de anticorpos do organismo contra a bactéria.

Além disso, induz uma memória imunológica prolongada em crianças pequenas, ampliando a proteção na primeira infância, fase de maior incidência da doença meningocócica e de maior vulnerabilidade.

Estudo clínico com crianças entre 12 e 23 meses de idade aponta efetividade da vacina de 99,7% para os sorogrupos A e C e 100% para os sorogrupos Y e W135.

O estudo também apontou que a resposta imune manteve-se alta após dois anos da vacinação para todos os sorogrupos.

“Com o lançamento a GSK amplia a cobertura de proteção para a doença meningocócica no Brasil, oferecendo a oportunidade de prevenção para crianças acima de 1 ano, adolescentes e adultos com uma maior abrangência da cobertura dos principais sorogrupos causadores da Meningite no Brasil, explica Rômulo Colindres, diretor médico e de pesquisas e desenvolvimento da área vacinas da GSK Brasil.”

A doença meningocócica, causada pela bactéria Neisseria Meningitidis, é uma doença altamente contagiosa, com consequências potencialmente incapacitantes, como surdez, epilepsia e outras desordens neurológicas. Em casos graves, pode até ser fatal.

O maior risco de contrair a doença é em crianças e bebês nos primeiros quatro anos de suas vidas, com um segundo pico em adolescentes.

Certos grupos, como os viajantes para áreas com níveis endêmicos de doença meningocócica (por exemplo, cinturão Africano) ou exposição a situações de superlotação (como a peregrinação religiosa no Oriente), podem estar em maior risco de doença meningocócica (1).

Existem 12 sorogrupos identificados da bactéria Neisseria meningitidis, porém os que mais frequentemente causam a doença são: A, B, C, Y e W135.

A distribuição dos sorogrupos é variável entre continentes e mesmo dentro de um mesmo país e pode mudar em um curto período, especialmente, com o aumento do fluxo de viajantes. No Brasil, 83% dos casos são decorrentes dos sorogrupos A,C, W e Y.

A transmissão se dá por secreção respiratória (gotículas de saliva, espirro e tosse). O que torna a doença meningocócica tão preocupante é que os sintomas iniciais são inespecíficos, o que pode dificultar o diagnóstico e atrasar o tratamento, podendo levar à morte entre 24 e 48 horas.

Nas primeiras oito horas podem aparecer febre, náuseas, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite e coriza.

Na sequência, o paciente pode apresentar manchas arroxeadas na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.

Após 15 horas, o quadro comumente evolui para confusão mental, convulsão, sepsis e choque, falência múltipla de órgãos e risco de morte.

Cerca de 5 a 10% dos indivíduos evoluem para óbito apesar do tratamento. Das pessoas que sobrevivem, 9 a 11% ficam com algum tipo de sequela permanente (surdez, paralisias, convulsões, amputação de extremidades).

A GSK é a líder mundial na produção de vacinas, respondendo por 25% do mercado mundial.

A empresa atua nos campos de pesquisa, desenvolvimento e produção, tendo mais de 30 imunizantes aprovados para comercialização e outros 20 em desenvolvimento clínico.

Destinados especificamente para a área de vacinas, a GSK possui 13 unidades de fabricação localizadas em todo o mundo e conta com 13 mil profissionais na área de pesquisa.

A empresa é responsável por contribuir na erradicação e no controle de doenças como rubéola, sarampo, caxumba, gastroenterites, difterias e câncer do colo do útero.

Em 2008, a GSK distribuiu 1,1 bilhões de doses de vacinas a 176 países, desenvolvidos e em desenvolvimento – com uma média de 3 milhões de doses por dia. 

Em 2011, as vacinas da GSK foram incluídas nas campanhas de imunização de 173 países, sendo que 1,1 bilhões de doses foram entregues.

Deste total, 870 milhões de doses (mais de 80%), foram enviadas para uso em países em desenvolvimento.

A GSK é o fornecedor de vacinas líder no mundo para organizações como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). 

A GSK está presente há 104 anos no Brasil. Há mais de 20 anos, desenvolve projetos de parceria e de transferência de tecnologia e know-how com instituições públicas como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Instituto Nacional do Câncer (INCA), além de apoiar localmente a pesquisa nacional por meio de alianças com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).      

Fonte: Vinicius Volpi

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