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Estudante de Londrina é premiado em Olimpíada Internacional de Linguística

Aluno do terceiro ano do ensino médio do IFPR, Gustavo já havia sido o primeiro colocado na Olimpíada Nacional de Linguística. (Foto: Grupo Vertere/Divulgação)

Um estudante de 16 anos de Londrina, no norte do Paraná, recebeu uma menção honrosa na Olimpíada Internacional de Linguística na sexta-feira (4), em Dublin, na Irlanda. Gustavo Palote da Silva Martins foi um dos destaques individuais na competição, que contou com a participação de 176 estudantes de vários lugares do mundo. Ele gravou um vídeo para falar sobre a experiência.

Aluno do terceiro ano do ensino médio do Instituto Federal do Paraná (IFPR), ele já havia sido o primeiro colocado na Olimpíada Nacional de Linguística, cuja final foi realizada em Brasília (DF), em junho deste ano. Essa foi a primeira competição internacional do jovem.

“Nunca imaginei que chegaria até aqui, muito menos ganhar uma menção honrosa, porque há algum tempo eu nem sabia o que era uma Olimpíada de Linguística”, diz Gustavo. “Toda a experiência de ter vindo para a final internacional tem sido muito enriquecedora, pois aprendi muita coisa e adquiri uma bagagem cultural que nunca teria se não fosse a Olimpíada”, afirma.

As medalhas de ouro na competição individual foram para estudantes da Romênia, Bulgária, Estados Unidos, Reino Unido, Taiwan e Polônia. Já na competição por grupos a equipe de Taiwan levou o ouro, enquanto a Polônia levou a prata e a Eslovênia, o bronze.

Desempenho brasileiro

Além do londrinense, a equipe brasileira foi formada por Thiago Lucas Faustino da Silva, de Itumbiara (GO), Cynthia Lacroix Herkenhoff, de Vitória (ES), e Pedro Lopes Bouças, de Jundiaí (SP). Antes da competição, que teve início em 31 de julho, eles passaram alguns dias na Polônia, país que é referência nessa modalidade de competição.

Na prova individual, os estudantes responderam cinco questões em cerca de seis horas em idiomas como quimbundo (falada na região de Angola), birom (Nigéria) e madak (Papua Nova Guiné). Já nas provas em grupo, as delegações responderam questões sobre o idioma indonésio com as suas equipes.

Os alunos brasileiros vêm tanto de escolas públicas quanto particulares, e foram os melhores colocados na etapa nacional. A primeira etapa aconteceu por meio de um aplicativo desenvolvido por uma empresa que patrocinou a competição nacional e a viagem dos alunos para a Europa.

G1

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