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Reitor e vice-reitora da Uefs são nomeados pelo governador

Evandro do Nascimento Silva foi reeleito reitor da UEFS — Foto: Arquivo pessoal

O reitor e a vice-reitora da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), eleitos pelos professores no dia 4 de abril, foram nomeados pelo governador Rui Costa na segunda-feira (20). Os nomes de Evandro do Nascimento (reitor) e Amali Mussi (vice-reitora) foram publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça (21).

A nomeação do reitor e da vice reitora saiu cerca de quatro dias após os professores da instituição, que fica em Feira de Santana, ocuparem a reitoria da universidade, em protesto contra a demora da nomeação.

Reitor e vice-reitora da Uefs são nomeados pelo governador da Bahia — Foto: Reprodução/Diário Oficial do Estado

O protesto dos professores ocorreu porque na última quinta-feira (16), estava prevista a posse de Evandro do Nascimento e Amali Mussi.No entanto, a cerimônia não ocorreu porque a nomeação dos professores não foi publicada no Diário Oficial.

Não há detalhes, por parte do governo do estado, do motivo pelo qual o governador só nomeou o retor e a vice-reitora na segunda-feira (20).

A Uefs é um das principais universidades do estado e possui mais de 7 mil alunos. A universidade oferece 28 cursos de graduação, 25 de pós-graduação e conta com 152 projetos de extensão.

Greve

A Uefs é uma das quatro universidades estaduais que está em greve na Bahia há cerca de um mês e meio. As atividades estão suspensas nas instituições de ensino desde 9 de abril.

Confira as reivindicações dos professores:

  • Destinação de, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI) do Estado da Bahia para o orçamento anual das universidades estaduais. Atualmente, esse índice é de aproximadamente 5%, segundo categoria;
  • Reposição integral da inflação do período de 2015 a 2017, em uma única parcela, com índice igual ou superior ao IPCA;
  • Reajuste de 5,5% ao ano no salário base dos docentes para garantir a política de recuperação salarial, referente aos anos de 2015, 2016 e 2017;
  • Cumprimento dos direitos trabalhistas, a exemplo das promoções na carreira, progressões e mudança de regime de trabalho. Atualmente, conforme categoria, só na Uneb, mais de 400 professores possuem seus direitos à promoção negados pelo Estado;
  • Ampliação e desvinculação de vaga/classe do quadro de cargos de provimento permanente do Magistério Público das Universidades do Estado da Bahia.

G1

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