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Brasil pega Nova Zelândia de olho no futebol bonito e na vaga

Foto: Alexandre Loureiro/ CBF

A seleção brasileira sub-17 entra em campo na noite desta terça-feira, contra a Nova Zelândia, para cumprir com sua missão até agora: dar alegria. O discurso domina as entrevistas de jogadores e técnicos. E ganhou força após a goleada diante do Canadá na estreia do Mundial Sub-17. Mas o Brasil pode ir além do futebol envolvente. A equipe tem a chance de deixar o Bezerrão com a vaga nas oitavas de final assegurada.

Brasil e Nova Zelândia se enfrentam às 20h (de Brasília) desta terça-feira, no Berrão, no Gama-DF, em partida com acompanhamento em Tempo Real no GloboEsporte.com e transmissão no SporTV.

Mais cedo, às 17h, Angola e Canadá se enfrentam. Na primeira rodada, os africanos venceram os neozelandeses por 2 a 1. Caso vençam os canadenses, o Brasil entrará em campo com a oportunidade de garantir sua classificação com uma vitória. Se isso ocorrer, a equipe do técnico Guilherme Dalla Déa decidiria na última rodada, contra os angolanos, a primeira posição da chave.

O time titular do Brasil será o mesmo que goleou o Canadá — Foto: GloboEsporte.com
O time titular do Brasil será o mesmo que goleou o Canadá — Foto: GloboEsporte.com

O time da estreia não se altera. O único desfalque é o volante Renan, que é reserva, e se recupera de lesão na coxa. Diego Rosa, outra opção no banco, retorna depois de cumprir suspensão por uma expulsão no último jogo do Sul-Americano Sub-17 deste ano.

O Brasil irá a campo com seu 4-1-4-1, os dois laterais ofensivos e a promessa de manter a agressividade. Na goleada contra o Canadá, foram 33 finalizações e 16 chutes na direção do gol. Quase 60% de posse de bola. A postura não deve alterar.

“Acho que é a essência do futebol brasileiro. Nossa seleção é muito agressiva, que vai muito para cima, não tem medo de nenhum adversário, mas claro, sempre respeitando”, define o lateral Yan, um dos destaques no primeiro jogo.

A Nova Zelândia traz boas lembranças nesse sentido. Foi contra ela que o Brasil aplicou sua maior goleada na história do Mundial Sub-17: 7 a 0 na edição de 2007, com gols de Giuliano e Lulinha.

Talles Magno terá a chance de marcar seu primeiro gol no Mundial Sub-17 — Foto: Alexandre Loureiro/ CBF
Talles Magno terá a chance de marcar seu primeiro gol no Mundial Sub-17 — Foto: Alexandre Loureiro/ CBF

Estratégias para furar retranca

A seleção brasileira espera uma defesa reforçada nesta terça. Deve encarar uma linha de cinco defensores e trabalhou estratégias para furá-la no treinamento da véspera. Gabriel Veron, destaque com velocidade e dribles pelo lado direito na estreia, reforçou que a confiança para encarar tal bloqueio é utilizar todos os cantos do campo.

– Se jogar de qualquer lado, a gente trabalha dos dois lados. A gente vai tentar roubar a bola onde ela estiver, e acho que não influencia em nada. Temos bons jogadores dos dois lados, pelo meio, em todos os lugares do campo. O Gui (Dalla Déa) está fazendo um bom trabalho com isso, pressão alta. A gente vai tentar fazer isso em todos os jogos – reforçou o atacante.

O técnico Guilherme Dalla Déa não esconde. Quer ter a bola e quer manter a intensidade. No entanto, pede paciência caso o gol não surja tão rápido, como foi diante do Canadá.

– Acho que a gente tem que manter essa estrutura ofensiva. É um outro jogo. A Nova Zelândia também conhece muito bem a seleção brasileira. Temos que atacar os pontos que a gente observou dos pontos frágeis da Nova Zelândia. Temos que ter paciência, posse de bola, e ser muito efetivo na hora da conclusão ao gol – avaliou.

Ficha técnica: Brasil x Nova Zelândia

Local: Bezerrão, Gama-DF
Data: 28/10/2019
Horário: 20h (de Brasília)

Brasil: Matheus Donelli; Yan, Henri, Luan Patrick e Patryck; Daniel Cabral; Gabriel Veron, Talles Costa, Peglow e Talles Magno; Kaio Jorge.
Técnico: Guilherme Dalla Déa

Reservas do Brasil: Marcelo, Cristian, Garcia, Noga, Diego Rosa, Sandry, Pedro Lucas, Matheus Araújo e Lázaro

Desfalque: Renan (lesionado)

Nova Zelândia: Alex Paulsen; Kris Naicker, Adam Hillis, Cambpell Strong e Harry Bark; Henry Hamilton, Marko Stamenic, Sean Bright e Oskar van Hattum; Mattew Garbett e Brad Wilson
Técnico: José Manuel Figueira

Arbitragem: Mario Escobar (GUA), auxiliado por Humberto Panjoj (GUA) e Nicholas Anderson (JAM)

Daniel Mundim

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