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Intoxicação pode ter sido causa da morte do jogador Sala

Homenagens para Emiliano Sala (Foto: LOIC VENANCE / AFP)

A autópsia realizada no jogador Emiliano Sala, morto em janeiro após um acidente aéreo no Canal da Mancha, apontou um alto nível de monóxido de carbono no corpo do argentino, informou nesta quarta-feira (14) o jornal “The Guardian”.

Segundo a publicação, o elevado nível da substância no sangue de Sala foi identificado após exames toxicológicos. A quantidade de monóxido de carbono que foi encontrada no corpo do atleta pode ocasionar convulsões, desorientação e até ataques cardíacos.

O relatório apontou que Sala estava com um nível de 58% da substância em seu sangue. De acordo com os médicos britânicos entrevistados pelo jornal, níveis acima de 50% são “geralmente considerados potencialmente fatais”.

Os agentes do Departamento de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB) explicaram que o piloto da aeronave, David Ibbotson, também pode ter sido afetado pela substância.

Além disso, a AAIB alertou que o gás pode “reduzir ou inibir a capacidade de um piloto guiar uma aeronave, dependendo do nível dessa exposição”.

Vivendo o auge da carreira no Nantes, o contrato de Sala com o Cardiff foi assinado em 21 de janeiro, mesmo dia que o avião que levava o atleta da França para o País de Gales caiu no Canal da Mancha.

O corpo do argentino foi encontrado no fundo do mar somente 18 dias depois. Já o piloto da aeronave continua desaparecido.

Sala, de 28 anos, era a contratação mais cara da história do Cardiff, clube de Gales que disputa a segunda divisão do Campeonato Inglês.

Agência ANSA

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