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O atacante Vagner Love foi apresentado e espera ser recebido no sábado com vaias

Vagner Love veste camisa do Corinthians: reestreia pode ser em Dérbi — Foto: Bruno Cassucci

 Vagner Love foi apresentado pelo Corinthiansna manhã desta sexta-feira e disse estar pronto para o clássico contra o Palmeiras, neste sábado, às 17h (de Brasília), na arena do rival.

– (Espero ser recebido) Com muita vaia, pode ter certeza disso.

Mas posso trazer isso a meu favor.

Sei que serei vaiado, mas não é a primeira nem a última vez que isso vai acontecer.

Espero fazer o meu melhor e ajudar o Corinthians a vencer – avisou Vagner Love.

O clássico Palmeiras x Corinthians terá transmissão exclusiva do Premiere neste sábado, às 17h (de Brasília), e acompanhamento em tempo real do GloboEsporte.com.

Love foi inscrito no Campeonato Paulista na última quinta-feira e, nesta sexta, participou de treino entre os jogadores que podem iniciar o Dérbi.

Ainda que não esteja 100% fisicamente – disse precisar de mais treinos com bola – o atacante quer contribuir em campo.

+ Vc escala: ajude Carille a montar o Corinthians para o Dérbi

– Como eu vinha treinando…

Não estava tendo tanto treino com bola, é algo que estou precisando ainda.

Mas o Dérbi é um jogo importante, todo jogador gostaria de estar em campo, eu não sou diferente.

O Brasil todo para para ver essa partida, o mundo.

Não é uma coisa que está sendo “bota o Vagner lá para jogar”.

Eu já vinha treinando.

Se eu entrar jogando ou faltando 15 ou 20 minutos vou fazer o melhor para contribuir dentro do que a comissão está esperando para mim – afirmou.

Revelado pelo Palmeiras na década passada, Love sabe o que representa um Dérbi. E espera retribuir a confiança da diretoria e o carinho da torcida:

– Me identifiquei muito com o Corinthians, estou muito feliz de poder voltar aqui.

O início da minha carreira foi lá, sou grato por isso, a gente tem que ter gratidão.

O Palmeiras fez eu me tornar jogador profissional e seguir mundo afora.

Mas estou aqui, amo aqui, amo a torcida do Corinthians.

Quero retribuir o carinho do clube e da diretoria, que fez esforço para estar aqui.

Quero retribuir com gols, porque a cobrança é grande.

Vou tentar sempre mostrar o meu melhor.

Ainda sobre a identificação com o Timão, Love comentou o fato de ter sido torcedor do Flamengo no passado e, com bom humor, fez uma analogia:

– Eu não vou negar minhas origens. Sou de Bangu, sempre torci, assisti e acompanhei. O Flamengo é o amor de mãe, e o Corinthians é o amor da esposa. Vamos deixar assim!

Aos 34 anos, Love inicia a sua segunda passagem pelo Corinthians. Na primeira, em 2015, ele disputou 50 partidas, marcou 16 gols e conquistou o título brasileiro.

O veterano estava no Besiktas, da Turquia, e chegou ao Timão sem custos, após rescindir contrato. Ele firmou vínculo de duas temporadas com o clube.

– Desde dezembro, quando surgiu a possibilidade de rescindir com o Besiktas, o primeiro time que me procurou foi o Corinthians.

Daí então eles estavam sempre monitorando, perguntando da possibilidade de eu voltar.

Surgiram contatos de outros clubes, mexeu muito comigo eu poder voltar, estar em um lugar que conheço, me identifiquei – ressaltou Love.

– Aprendi a gostar e amar o Corinthians. Quando ficou mais perto de a minha rescisão sair, dei minha palavra para o Corinthians, pois foi o clube que me procurou. (…) Isso é bom para o ego do jogador.

Fiquei feliz de saber que as pessoas queriam contar com meu trabalho, meus serviços.

Deixei claro que não faria leilão e, quando rescindisse meu contrato, sentaria com o Corinthians para estar aqui.

Onde prefere jogar?

– Em campo (risos). Gosto de estar perto do gol.

Sair e rodar eu já joguei assim, você consegue até encontrar mais espaços para finalizar.

Posso jogar como centroavante ou com um cara como referência e eu rodando como um falso 10.

Preparo físico

– Mais ou menos uns cinco quilos a menos (do que em 2015).

Não sei se aguentaria os 90 minutos porque minha última partida foi em meados de dezembro, mas estou à disposição do Carille.

Nesse período desde que saí do Corinthians, levei um preparador físico pessoal.

Quero até agradecer ao Eric. Estava treinando forte, trabalhando muito, por isso consegui chegar dessa forma aqui.

Dupla com Gustagol ou Boselli

– Fui muito feliz nas minhas parcerias. Fiz parceria com Adriano, Jô, na Rússia… as mais marcantes foram essas.

Me dei super bem. O Jô também é um jogador de muita qualidade, Adriano, igual.

Quando você joga com jogador de qualidade é tudo mais fácil.

Se eu jogar como segundo atacante, não tem problema nenhum (marcar), o futebol de hoje exige isso, me sinto bem de corpo, físico, mental. Não tem problema algum se eu tiver que me sacrificar para marcar.

Vou fazer e terei força para chegar lá na frente.

Corinthians na briga?

– É um time que vai competir, porque é o Corinthians, e nós temos um grande grupo.

Palmeiras e Flamengo se reforçaram, mas isso não quer dizer que vai dar certo, às vezes não encaixa, já aconteceu até com o

Flamengo quando fez o ataque dos sonhos e outras histórias que vocês sabem.

Às vezes o elenco menos comentado e badalado é o que acaba chegando e conquistando.

Quero que sigam falando dos outros e deixem a gente trabalhando, vamos colher os frutos. Trabalharemos para que os títulos venham.

Motivação

– A vontade de ganhar é a mesma. Estou mais experiente, conhecendo melhor o clube, sabendo da cobrança que é o Corinthians. Torcedor pode ter certeza que vou chegar para lutar.

Peço que o torcedor esteja nos apoiando sempre.

Eles são nosso 12º jogador.

Quando a torcida do Corinthians vem junto, dificilmente a gente vai perder.

Esperamos retribuir dentro de campo.

GE

 

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