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O Corinthians mudou a política de contratações mas não aumentou a folha do salarial do elenco

Foto: Daniel Augusto Jr/Ag Corinthians

Se em 2018 a estratégia do Corinthians foi apostar em jovens e jogadores mais baratos, neste ano o clube adota outra política.

Até agora, o Timão já contratou oito reforços e só um deles tem menos de 24 anos: o atacante Gustavo Silva, ex-Coritiba.

A prioridade tem sido pagar menos pelos direitos dos jogadores e mais em salários e bonificações.

Foi assim, por exemplo, que o Corinthians contratou Boselli e Ramiro.

Isso não quer dizer, porém, que o Timão tenha aumentado a sua folha salarial.

O clube conseguiu manter o gasto mensal em aproximadamente R$ 11 milhões, como já era em 2018.

O Corinthians conseguiu isso com a saída de diversos jogadores que aliviaram a folha. Foi o caso, por exemplo, de Emerson Sheik e Vilson, aposentados, Danilo, que foi para o Vila Nova, Jonathas, devolvido ao Hannover, da Alemanha, entre outros.

– Vários contratos chegaram ao fim, inclusive de jogadores que estavam emprestados, mas nós pagávamos uma parte dos salários – explicou Matias Romano Ávila, diretor financeiro do Timão, em entrevista recente.

Depois de enfrentar dificuldades financeiras em 2018, o Corinthians espera uma situação mais confortável nesta temporada.

O clube estima ter fechado o ano passado com déficit de R$ 18 milhões e projeta terminar 2019 no azul em R$ 650 mil.

Parte dessa confiança se deve ao fato de, após quase dois anos, o Corinthians voltar a ter um patrocínio máster.

Na última quinta-feira o Banco BMG foi anunciado como parceiro, em contrato que pode render até R$ 42 milhões ao Timão.

O clube segue de olho em reforços. Atualmente, a diretoria alvinegra mantém negociações para contratar Guilherme Arana do Sevilla e tenta trocar Luan, do Atlético-MG, por Romero.

Além deles, Vagner Love pode fechar com o Corinthians se conseguir rescindir com o Besiktas, da Turquia.

GE

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