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Messis não aceitou amistoso da seleção contra Israel

Messi contra amistoso em Israel

Messi orgulhou o universo dos que acreditam em justiça e autodeterminação dos povos ao liderar os atletas da seleção argentina contra a realização do amistoso com a seleção de Israel, em Jerusalém.

Suas palavras resumem o sentimento de solidariedade que cresce no mundo: não posso jogar com a seleção de um país que derrama o sangue de crianças palestinas inocentes.

Setenta crianças palestinas, refugiadas dos campos de Qalandya, Al-Am’ari, Yalazón e Ainda, escreveram uma carta a Messi onde pedem “Lionel Messi, por favor não desiluda nossos corações. Segundo nos disseram, você vai jogar em Malha, num estádio construído sobre a nossa aldeia destruída.”

No mundo das estrelas do futebol que se emocionam com o sofrimento do povo palestino, Messi não foi o primeiro nem será o último.

Em 2009, o jogador franco malinês Kanouté, após fazer um gol contra o Deportivo de La Coruña em um jogo pela Copa do Rei, retirou a camisa, e na malha que usava por baixo estava escrita em vários idiomas a palavra “Palestina”.

No mesmo ano, o meia Ibrahim Dagasan, do Sivasspor, comemorou a vitória da sua equipe sobre o Galatasaray pela Copa da Turquia fincando ao final da partida, bem no cento do gramado, uma bandeira Palestina.

O jogador brasileiro Marcelo Vieira, então lateral esquerdo no Real Madri, em 2011 – time conhecido por sua torcida fascista – foi cortado da seleção da Copa América por ter postado em seu Facebook uma foto de um militante palestino com a frase “My heart with Palestinians now as they fighting with Israel” – Meu coração está com os palestinos em sua luta contra Israel” .

Esses acontecimentos mostram que os sionistas, apesar de terem o controle de meios de comunicação de grande parte da imprensa internacional, não conseguem esconder o sentimento crescente de indignação contra o governo israelense.

Meu apoio incondicional à luta do povo palestino contra a opressão e a invasão de suas terras. Viva todos os Messis, Marcelos, Kanoutés, e Ibrahims Dagasan.

Que se multipliquem na coragem de enfrentar as regras da FIFA e de usarem sua glória aos olhos dos povos do mundo em defesa da causa de uma Palestina Livre.

CHICO VIGILANTE

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