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Bahia tem melhor nota do Nordeste e terceira do país em ranking do Tesouro Nacional

Governador Rui Costa

A Bahia tem a melhor nota do Nordeste e a terceira melhor do país no que diz respeito à capacidade de pagamento de dívidas e outros compromissos, de acordo com avaliações técnicas do Tesouro Nacional, divulgadas na edição desta sexta-feira (24) do jornal Folha de S. Paulo.

Com o conceito B, a Bahia ficou abaixo apenas de Pará e Tocantins.

O ranking traz os maiores estados do país nas últimas posições. O Rio de Janeiro, que decretou calamidade pública em função da crise nas finanças estaduais, é o pior colocado, com nota D, ao lado de Alagoas.

Minas Gerais e Rio Grande do Sul, junto com Goiás, ficaram com, a segunda pior nota. Este grupo é considerado, de acordo com a Folha de S. Paulo, em situação de desequilíbrio fiscal. São Paulo fica logo depois entre os de pior desempenho, com nota.

O Sul do país apresenta os piores desempenhos por região, tendo como maior nota a do Paraná:.

As notas são calculadas, ainda segundo a Folha, quando os estados pedem o aval do governo federal para obter empréstimos e financiamentos. Quando a nota é C ou D, há mais restrições aos pleitos.

Gestão das finanças

Além da Bahia, outros seis estados tiveram nota B: Amazonas, Rondonia, Roraima, Amapá, Federal e Espírito Santo. De acordo com o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, a boa posição da Bahia no ranking reflete a gestão de finanças nos últimos anos, caracterizada por recuperação da capacidade do fisco e controle dos gastos, conforme foi determinado pelo governador Rui Costa.

“Mesmo com a queda nas transferências federais e as dificuldades produzidas pela crise, que trouxeram queda real na receita no primeiro quadrimestre deste ano, temos mantido nossos compromissos em dia, a operacionalidade da máquina e a capacidade de investimento”, afirma.

O secretário destaca, ainda, que o ranking do Tesouro evidencia o confortável perfil de endividamento da Bahia. Hoje, a dívida corrente líquida do Estado equivale a 54% da receita corrente líquida, enquanto alguns dos grandes estados já estão próximos ou acima do limite máximo de 200%, estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

O perfil favorável da dívida justifica o principal pleito da Bahia junto ao governo federal: o aval para novas operações de crédito, fundamentais para a continuidade dos investimentos em infraestrutura mantidos pelo Estado na capital.

Secom

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